São Paulo — O Ministério Público de São Paulo (MPSP) denunciou até o momento oito policiais militares (PMs), em quatro procedimentos distintos, no âmbito das operações Escudo e Verão, ocoridas entre julho de 2023 e abril deste ano e que deixaram mais de 100 mortos na Baixada Santista, com acusações e suspeitas de execuções cometidas por agentes de segurança pública.
Segundo o MPSP, todas as denúncias oferecidas até o momento foram recebidas pelo Poder Judiciário e as investigações seguem em curso.
Durante audiência pública realizada em março na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, da Universidade de São Paulo (USP), em São Paulo, a respeito dos supostos excessos cometidos pela PM nas operações da Baixada Santista, a promotora Daniela Fávaro, do Centro de Apoio Operacional Criminal, sinalizou que as investigações sobre as mortes no litoral deveriam levar muito tempo.
A promotora afirmou na ocasião que, em média, um caso de homicídio no Brasil leva 600 dias para ser investigado, citando inclusive o caso da ex-vereadora Marielle Franco, com desfecho ainda mais demorado.
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP), sob o comando de Guilherme Derrite, foi questionada sobre o número de policiais militares afastados em decorrência da participação nas operações Escudo e Verão, mas não respondeu. Também não respondeu quantos PMs passaram por atendimento psicológico da própria corporação após a atuação na Baixada Santista.
A secretaria disse que a segurança da população e o combate ao crime organizado em todo estado, com a desarticulação do ecossistema e a logística que abastecem o crime, são prioridades desta gestão. “Especificamente na região da Baixada Santista, desde janeiro de 2023, as forças policiais têm promovido, com base em critérios técnicos e informações de inteligência, ações e operações para conter essas facções”, afirmou, em nota, citando apreensão de 20 toneladas de drogas, entre outras.
Segundo a SSP, as mortes decorrentes de intervenção policial “são consequência direta da reação violenta de criminosos à presença policial”. Disse também que todos os casos são investigados.
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