O ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, anunciou, nesta terça-feira (8/10), que em outubro as exportações autorizadas de produtos do Ministério da Defesa alcançaram números recordes, com a cifra de US$ 1,6 bilhão – equivalente a R$ 8,8 bilhões na cotação atual. O comunicado foi após a assinatura de um acordo entre a Defesa e a Confederação Nacional da Indústria (CNI), que visa a cooperação para a promoção e o fortalecimento da Base Industrial de Defesa e Segurança (Bids).
O recorde de exportação iguala o patamar histórico da indústria de defesa registrado em 2021. Com negociações ainda em andamento, as cifras deste ano devem superar o período de 2014 a 2023.
Confira a evolução das exportações de produtos da defesa:
2014: US$ 620 milhões
2015: US$ 1 bilhão
2016: US$ 925 milhões
2017: US$ 687 milhões
2018: US$ 915 milhões
2019: US$ 1,2 bilhão
2020: US$ 777 milhão
2021: US$ 1,6 bilhão
2022: US$ 648 milhão
2023: US$ 1,4 bilhão
2024: US$ 1,6 bilhão (até outubro)
O acordo de cooperação, com vigência de seis anos, foi assinado pelo ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, e pelo presidente da CNI, Ricardo Alban. Com a parceria, a CNI terá acesso à base de dados da Defesa, que será analisada pelo Observatório Nacional da Indústria. A análise vai permitir novas oportunidades e crescimento para o setor da defesa nos mercados interno e externo.
Informações como quais armamentos um país adquiriu de outro país e o valor dessas transações são dados que podem guiar a Defesa nas negociações de compra e venda.
O ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, disse que o acordo é importante para a pasta, no qual os dados trazem argumentos para que a Defesa possa levar propostas de possíveis aumentos orçamentários para o Congresso, Câmara e Senado.
“Significa informação, comparação para que possamos oxigenar o nosso discurso, para dar força a nossa indústria da defesa brasileira (…) Em 2023, foram investidos em produtos de defesa no mundo 2 trilhões de dólares. Países que, por preceitos constitucionais, são proibidos de investir em equipamentos de defesa, como Japão e Portugal, estão se armando. O mundo todo está se armando. Alguns usam essas armas para defesa, outros para ataque”, disse o ministro.
No evento desta terça, José Múcio citou o cenário internacional atual como dificultador em compras e licitações da pasta. “Judeus venceram uma licitação, mas por questões ideológicas não podemos aprovar. Temos uma munição no Exército que não usamos. Fizemos um grande negócio. [A venda foi vetada] porque senão o alemão vai mandar para a Ucrânia, e a Ucrânia vai usar contra a Rússia. E a Rússia vai mexer nos nossos acordos de fertilizantes”, reclamou.
O ministro também criticou a importação de potássio do Brasil feita com o Canadá. “Temos a segunda maior reserva, mas como está embaixo da terra dos índios, nós não podemos explorar”.
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