A advogada Amanda Partata, de 31 anos, vai continuar presa enquanto avança a investigação em que ela é suspeita de ter envenenado e matado seu ex-sogro e a mãe dele em Goiânia, no último dia 17 de dezembro. A defesa dela questionou os motivos da prisão e pediu revisão, mas o desembargador Silvânio Divino de Alvarenga, que atua no plantão da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), negou o recurso. Ela nega ter cometido o crime.
“Não podemos perder de vista, que a paciente possui um total desprezo para com a vida humana. Inclusive, as vítimas eram pessoas do seu convívio, o que evidencia a sua crueldade”, escreveu o desembargador, na resposta ao pedido de Amanda Partata.
Ela é suspeita de ter levado produtos envenenados para um café da manhã na casa da família de um ex-namorado, com o qual se relacionou por menos de dois meses. Segundo a investigação, depois do término, que ela não teria aceitado, a advogada teria começado a ameaçar de morte o ex e sua família por meios de perfis falsos nas redes sociais.
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Para a polícia goiana, ela teria cumprido as ameaças no último dia 17. Inicialmente a suspeita caiu em cima de uma famosa loja de doces de Goiânia, mas essa possibilidade foi descartada na investigação.
“Foram comprados diversos alimentos. Até por uma questão técnica, é mais possível que o veneno tenha sido ministrado no suco, porque é mais fácil dissolver o veneno no meio líquido”, disse o delegado Carlos Alfama, responsável pelo caso, após a prisão da suspeita.
Presa desde o último dia 20, Amanda está na Casa do Albergado, em Goiânia.
Em nota, os advogados de Amanda questionam a prisão de sua cliente, que consideram ilegal. Ela nega todas as acusações e diz que não envenenou ninguém. Veja a íntegra da manifestação da defesa dela:
Os advogados que representam a Senhora Amanda Partata informam que aguardam os desdobramentos das investigações, cujo trâmite é sigiloso, para se manifestar quanto ao teor das imputações declinadas pela Autoridade Policial.
Quanto a prisão da Senhora Amanda Partata consideramos que se efetivou de forma ilegal na medida em que realizada no período noturno em hospital onde se encontrava internada sob cuidados médicos.
Destaque-se, ainda, que a Senhora Amanda Partata compareceu voluntariamente à Delegacia de Investigação de Homicídios, entregou objetos e documentos e, por intermédio de seus advogados, deu plena ciência à Autoridade Policial da sua localização e estado de saúde. As medidas judiciais para preservação e restabelecimento da legalidade serão adotadas oportunamente.
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Rodrigo Lustosa Victor OAB-GO 21.059
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