Rafael Moura Cunha foi assassinado em dezembro de 2021, no Parque 10, em 2021. Local onde empresário foi morto, em Manaus
Leandro Guedes/Rede Amazônica
A Justiça do Amazonas determinou que Julian Larry Barbosa Soares, Alinelson Willian Araújo Pereira e Adriano Fogassa Almeida, denunciados pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) como responsáveis pelo assassinato do empresário Rafael Moura Cunha, serão levados a júri popular. Rafael, proprietário do Blend Lounge Café, foi morto em dezembro de 2021, no Parque 10, em Manaus.
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A decisão do magistrado foi publicada na Ação Penal n.º 0775946-14.2021.8.04.0001 na quinta-feira (28). Os réus serão julgados por homicídio qualificado, com base nos artigos 121, parágrafo 2º, incisos I (crime cometido por motivo torpe ou por recompensa) e IV (crime cometido à traição, emboscada ou com recurso que dificulte a defesa da vítima) do Código Penal.
A denúncia contra Julian Larry Barbosa Soares, Alinelson Willian Araújo Pereira e Adriano Fogassa Almeida foi apresentada pelo promotor de Justiça Marcelo Salles Martins em 1º de junho de 2022 e aceita pelo Juízo da 1ª Vara do Tribunal do Júri em 3 de agosto de 2022.
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O crime
De acordo com a investigação, a motivação do crime seria decorrente da tentativa de Julian Larry Barbosa Soares em se tornar sócio da empresa da vítima sem efetivar o pagamento dos valores correspondentes.
O pretendente a sócio teria se esquivado de pagar a quantia devida a Rafael Moura Cunha, após firmarem um Termo de Compromisso, em 1º de junho de 2021, diante do qual se tornaria sócio da empresa “Blend Lounge Café”, com 50% das cotas, quando integrasse o valor de R$ 450.000,00. Todavia, até a data do crime, Julian só teria efetuado o pagamento de R$ 50 mil, do total devido.
Após reiteradas cobranças por parte da Rafael, além das sinalizações de que este rescindiria o contrato, Julian Larry Barbosa Soares teria resolvido ceifar a vida de Rafael e contratado Adriano Fogassa Almeida e Alinelson Willian Araújo Pereira para executarem o crime.
Com a decisão de pronúncia, a 1.ª Vara do Tribunal do Júri vai aguardar o trânsito em julgado da sentença para pautar o julgamento em plenário. Julian Larry Barbosa Soares, Alinelson Willian Araújo Pereira e Adriano Fogassa Almeida respondem ao processo em liberdade.
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