Uma reação alérgica grave levou à morte um jovem britânico de 19 anos, durante uma viagem à Turquia. Idris Qayyum sofreu uma reação anafilática fatal após consumir um bolo no restaurante do hotel onde estava hospedado, em junho deste ano. Antes de provar a comida, ele tinha alertado a equipe sobre sua condição de saúde e confirmado várias vezes se a sobremesa era segura para o consumo.
O incidente ocorreu no Marti Myra Hotel, durante a primeira noite de viagem de Idris, que estava acompanhado de um amigo. Segundo a família, ele perguntou aos garçons em inglês e até usou o Google Tradutor para reforçar que tinha alergia severa a amendoim. Apesar das garantias de que o alimento era seguro, o rapaz começou a passar mal logo após consumir a sobremesa.
Já no quarto do hotel, Idris apresentou falta de ar e náuseas. O amigo, que o acompanhava na viagem, tentou socorrê-lo e, desesperado, fez uma videochamada para a mãe do jovem, Ayeshah Bathia, que estava em Londres.
“Assim que a câmera virou para ele, pude vê-lo no chão. Vi três membros da equipe ao redor dele fazendo reanimação. Eu sabia que era grave. Estava extremamente angustiada, tudo que minha filha e eu podíamos fazer era assistir isso por uma video-chamada. Eu gritava ao telefone e chorava, pedindo à equipe que lhe dessem uma injeção de adrenalina e chamassem uma ambulância”, relatou Ayeshah, ao Daily Mail.
Apesar dos esforços, Idris teve uma parada cardíaca cerca de 25 minutos após o início da reação alérgica. Ele não resistiu e foi declarado morto no local.
A tragédia levou a família de Idris a entrar com uma ação legal contra a operadora de pacotes turísticos Love Holidays, acusando a empresa e seus fornecedores de negligência. A família argumenta que as informações sobre alérgenos não foram fornecidas de forma adequada e que o treinamento dos funcionários do hotel em relação à segurança alimentar foi insuficiente.
“Nossas vidas foram destruídas para sempre. Perder nosso filho de 19 anos é a pior tragédia que qualquer família pode enfrentar. Mas perdê-lo em circunstâncias em que não pudemos estar lá para ajudá-lo é muito difícil de suportar, e perdê-lo sabendo que ele fez todos os esforços para se proteger de um mal ao qual sabia que era vulnerável é ainda pior”, desabafou a mãe do jovem.
Segundo Ayeshah, o filho chegou a receber uma injeção de adrenalina, mas não está claro por que o medicamento não foi suficiente para salvá-lo. “Houve um intervalo de 20 a 25 minutos entre o momento em que ele comeu a sobremesa e o momento em que o coração dele parou de bater. Idris sempre foi muito vigilante com sua alergia. Ele sempre lia a embalagem de qualquer coisa que fosse consumir”, conta.
Os primeiros sinais da alergia de Idris ao amendoim surgiram ainda na infância, por volta dos 18 meses, após consumir um sanduíche de manteiga de amendoim pela primeira vez. Aos três anos, exames confirmaram a gravidade da condição.
Desde então, ele carregava uma bolsa com a bomba de asma, anti-histamínicos e a injeção de adrenalina. Também explicava aos amigos sobre como usar o medicamento em caso de emergência.
Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!
De acordo com a Arpen, as escolhas demonstram a cultura e os costumes de uma…
Batida ocorreu na MG-129, em Mariana, na Região Central do estado, na tarde desta quinta-feira…
Caso aconteceu na noite desta quarta-feira (25), na cidade que fica no Litoral Norte de…
Transmissão encerrada. EPTV2 - Ribeirão e Franca Transmissão encerrada.
Psicóloga deixa a insituição após 12 anos; ela ingressará no serviço público Após mais de…
Veja tudo sobre os jogos mais esperados para 2025 que terá GTA 6, Death Stranding…