A médica da influenciadora Isabel Veloso veio à público, nesta terça-feira (27/8), para esclarecer que o quadro de Isabel é estável. A jovem de 18 anos tem linfoma de Hodgkin e ficou conhecida após sua história de luta contra o câncer viralizar.
“O quadro clínico da Isabel está estável, o tumor está pequeno, com crescimento estagnado e ainda com o controle importante dos sintomas que ela sentia — que eram dores e falta de ar. Agora, o que está sentindo são as ânsias e os vômitos, comuns no início da gestação”, disse a oncologista Melina Branco Behne, ao portal especializado em entretenimento Gshow.
Os internautas interpretaram a afirmação da médica como uma oposição à informação divulgada pela própria jovem de que ela tinha um câncer terminal. No entanto, existe a possibilidade de que pacientes com o diagnóstico de câncer terminal estejam com o quadro estabilizado e possam manter rotinas de tratamento estáveis e qualidade de vida semelhante à de uma pessoa saudável.
A terminologia câncer terminal diz respeitos ao estágio em que não há mais tratamentos disponíveis para o tumor, não se refere à gravidade do quadro. A agressividade de um tumor é medida em estágios que vão de 1 a 4.
Como a maioria dos tumores possuem diversas linhas de tratamento, inclusive o linfoma de Hodgkin, o estágio terminal costuma aparecer apenas em quadros bastante avançadas, quando uma série de tratamentos foi testada sem sucesso para controlar o câncer.
Segundo o oncologista Rafael Botan, da Oncoclínicas de Brasília, é possível que um tumor seja considerado estagnados mesmo estando em estágio terminal.
“Embora seja mais raro, é possível que pessoas tenham câncer terminal, mas tenham uma vida longa, sendo acompanhados por médicos sem grandes intervenções. Além disso, a categoria terminal é subjetiva: um mesmo paciente pode ser considerado terminal por um médico, enquanto outro pode acreditar que uma linha de tratamento alternativa ainda deva ser experimentada. Por isso, é errado pensar no estado terminal como uma condenação”, explica o médico.
Com a repercussão das declarações da médica, a influenciadora foi às redes sociais para dizer que, finalmente, as pessoas estavam entendendo seu quadro de saúde. “Minha doença era uma doença terminal, devido à ela ter me estimado um tempo curto de vida. Mas agora sou uma paciente em cuidados paliativos”, disse ela.
Os cuidados paliativos são adotados quando o paciente tem uma doença potencialmente incurável. O objetivo é evitar e aliviar o sofrimento físico, psicológico, social e emocional.
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