Rafael Gustavo Santos, de 33 anos, pilotava moto na Avenida Augusto de Lima, em Belo Horizonte, quando foi atingido e arrastado pelo carro de Camila Cardoso Machado, de 40. Investigadora da Polícia Civil é suspeita de atropelar agente penal de propósito
Uma investigadora da Polícia Civil de Minas Gerais é suspeita de ter atropelado, propositalmente, um policial penal que pilotava uma moto pela Avenida Augusto de Lima, no bairro Barro Preto, em Belo Horizonte, nesta sexta-feira (9). A mulher foi presa depois de alegar que derrubou o condutor por desconfiar da atitude dele no trânsito (entenda mais abaixo).
De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, o agente penitenciário Rafael Gustavo Santos, de 33 anos, relatou que trafegava na via, quando percebeu um carro acelerando “de forma insistente e estranha” à esquerda e reduziu a velocidade. O veículo, então, avançou sobre ele e atingiu a traseira da motocicleta, arrastando-a pelo asfalto.
Ainda conforme o documento, após o acidente, a motorista, identificada como Camila Cardoso Machado, de 40 anos, desceu do automóvel e gritou que atropelou o motociclista por querer, era policial civil e “não dava nada para ela”.
Agente penitenciário em moto foi arrastado por policial civil que dirigia carro
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‘Queria me matar’
Ao g1, o policial penal afirmou que não houve briga nem discussão verbal e que a mulher ficou com raiva apenas porque ele desacelerou a moto.
“Ela falou que ia passar por cima com o carro, na minha frente e na frente de diversas testemunhas. Depois do acidente, chutou a moto e ainda xingou muito. Tentou alterar o lugar para atrapalhar perícia e ainda falou que, como era policial civil investigadora, não ia acontecer nada com ela. Foi um fato extremamente grave. Simplesmente queria me matar”, detalhou.
O agente também contou que a suspeita não acionou o socorro. Ele foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros e levado para o Hospital João XXIII com várias escoriações e machucados.
“Ocorreram danos nos ligamentos do joelho e tornozelo, danos no menisco do joelho esquerdo, além de ralados, cinco pontos na canela direita devido a um corte e deslocamento de ombro. Ocorrerá nova avaliação, mas tudo indica cirurgia”, explicou.
O outro lado
Aos policiais militares, a suspeita apresentou uma versão diferente sobre o acidente. Ela disse que sinalizou para fazer uma mudança de faixa, mas o policial penal não a deixou passar e ficou desacelerando a moto, com o “intuito de provocá-la”.
A mulher disse que foi para trás do motociclista e, suspeitando da atitude dele de frear e não permitir a passagem, avançou contra a moto, para derrubá-la. Diante do relato, ela foi conduzida ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MG).
O g1 procurou a Polícia Civil e a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MG) para saber quais providências foram tomadas sobre o caso e aguarda um posicionamento.
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