Indiciado pela Polícia Federal nesta quarta-feira (12/6) por suspeita de participação em organização criminosa e crime de corrupção passiva, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil-MA), enviou nota à imprensa com sua defesa. “A investigação, que deveria ser um instrumento para descobrir a verdade, parece ter se desviado de seu propósito original”, diz o comunicado.
De acordo com o ministro, “não há nada, absolutamente nada, que envolve minha atuação no Ministério das Comunicações, pautada sempre pela transparência, pela ética e defesa do interesse público”, declarou diante do indiciamento.
O ministro alegou ainda que, durante o depoimento, o delegado responsável pelo caso não fez questionamentos relevantes sobre o objeto da investigação e que encerrou “abruptamente após apenas 15 minutos, sem dar espaço para esclarecimentos ou aprofundamento”.
Juscelino Filho disse que a ação de seu indiciamento teve o mesmo modus operandi da Operação Lava Jato.
“O indiciamento é uma ação política e previsível, que parte de uma apuração que distorceu premissas, ignorou fatos e sequer ouviu a defesa sobre o escopo do inquérito. Trata-se de um inquérito que devassou a minha vida e dos meus familiares, sem encontrar nada. A investigação revira fatos antigos e que sequer são de minha responsabilidade enquanto parlamentar”, informou a nota.
De acordo com a nota, o ministro havia indicado apenas parlamentares para custear obras, enquanto a licitação, realização e a fiscalização dessas obras seriam responsabilidade do Poder Executivo e dos demais órgãos competentes.
“É importante lembrar que o indiciamento não implica em culpa. A Justiça é a única instância competente para julgar, e confio plenamente na imparcialidade do Poder Judiciário. Minha inocência será comprovada ao final desse processo, e espero que o amplo direito de defesa e a presunção de inocência sejam respeitados”, declarou.
Indiciado pela PF
A Polícia Federal indiciou, nesta quarta-feira (12/6), o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, por suspeita de participação em organização criminosa e crime de corrupção passiva, envolvendo desvios de, no mínimo, R$ 835,8 mil referentes a obras de pavimentação custeadas com dinheiro público da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).
O inquérito investiga suposto desvio de emendas parlamentares para a pavimentação de ruas de Vitorino Freire, cidade no interior do Maranhão cuja prefeita é a irmã de Juscelino, Luanna Martins Bringel Rezende Alves.
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