O consultor de negócios Roberto Silva Soares, 47 anos, deixou todos os móveis de casa em galpões da Guarda Tudo, localizados em Ceilândia, enquanto a residência da família passava por reformas. O homem denuncia que a empresa sofreu um furto na semana passada e todos os pertences foram levados. Ele foi informado sobre o prejuízo nessa terça-feira (20/8).
Os objetos, que incluem itens de valor sentimental herdados dos pais e do sogro dele, estavam nos depósitos desde maio do ano passado. “A gente está lesado. São coisas de 14 anos de casamento, de toda a nossa vida. Tem coisa de herança dos pais, tanto o meu quanto o da minha esposa. Muita coisa mesmo”, conta.
Veja relação de alguns móveis perdidos:
A descoberta do furto ocorreu quando a vítima foi até o galpão da Guarda Tudo para efetuar o pagamento de alguns boletos atrasados. Ele havia notado que os boletos de junho e julho estavam constando como pagos, mesmo sem ter feito o pagamento, e queria resolver a situação.
“Desde maio do ano passado, a gente está pagando certinho. Eu achei uma coisa estranha, desde junho deste ano, a gente está tentando pagar o boleto e lá estava aparecendo que o boleto estava pago. A gente foi lá ver isso e eu fiquei sabendo, ontem, que nossos móveis foram furtados. Eu fiquei sabendo através do segurança lá durante o dia”, explica.
Ao conversar sobre a situação com uma funcionária do administrativo da empresa, ela não passou explicações claras: “A gente entrou para poder verificar o nosso box, onde estavam os móveis. Ele me mostrou que só tinha um cadeado deles. O nosso [cadeado], que a gente colocou, não estava e nenhum lacre também. Abrimos junto com eles e não tinha nada. Ninguém sabe responder o que aconteceu, ninguém dá um pronunciamento”.
Após o falecimento dos pais, o consultor de negócios decidiu vender a antiga casa e se mudar para o lar herdado da família no Recanto das Emas. No entanto, para isso, a residência precisava passar por algumas obras e seria necessário guardar os móveis durante o processo. Ele optou pela empresa Guarda Tudo, que se apresenta como especialista e fornece diversos galpões e também atua em outras regiões do DF.
O contrato de locação do box menciona a existência do sistema de monitoramento. A empresa alega ter vigilância 24 horas por dia, 7 dias por semana, mas não deu explicações sobre como o furto aconteceu. O homem relata, inclusive, que foi informado sobre outros furtos de outras supostas vítimas.
É, justamente, a falta de apoio por parte da empresa que incomoda a família e aumenta a frustração e a sensação de impotência das vítimas: “O sentimento é de tristeza. São objetos de 14 anos de casamento. Ali tem sonhos também, tem herança do meu pai. Algumas mobílias, fotos, álbuns, recordações tanto da minha mãe, que já é falecida, do meu pai, do meu sogro. Coisa de utilidade, de herança, entendeu? Chega lá e não tem nada. A gente está muito decepcionado, triste e abalado”.
Um boletim de ocorrência foi registrado. O caso deve ser investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). O Metrópoles entrou em contato com a Guarda Tudo. Em relação aos questionamentos sobre as informações citadas, o administrativo da empresa apenas respondeu que não tinha “nada a declarar”.
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