São Paulo — Clóvis Marcondes de Souza, o homem de 70 anos que morreu após ser baleado acidentalmente por um policial militar enquanto caminhava pelo bairro do Tatuapé, zona leste de São Paulo, na tarde dessa terça-feira (7/5), estava a caminho da farmácia, onde ia buscar um remédio.
A informação foi dada pelo genro do baleado, Paulo Proença, em entrevista ao portal G1. Na ocasião, o PM abordava dois suspeitos em uma motocicleta, na rua Platina, quando realizou um disparo, que alegou ser acidental, atingindo Clóvis.
A testemunha ainda criticou a atuação dos policiais durante a abordagem feita na região:
“Ele morava no Tatuapé com a esposa havia sete anos e sempre saía para caminhar no fim da tarde como rotina para saúde. Estava a poucos metros de onde ele morava e é um percurso tranquilo, super calmo, com alguns comércios. Inadmissível a PM atirar assim. Inadmissível um policial treinado disparar durante abordagem e atingir uma pessoa. Foi ele, mas podia ter sido qualquer um, uma criança, eu. Estamos devastados, desolados”, afirmou Paulo.
O genro da vítima também ainda revelou que os filhos, netos da vítima, costumavam acompanhar o avô durante as caminhadas. O familiar disse que os homens abordados pelos policiais iam levar documento no emprego.
Ainda segundo depoimento, Paulo Proença disse que a família pretende denunciar a atitude do policial: “Vamos ainda nos acalmar de toda essa situação, mas a gente pretende denunciar a atitude do policial para que a morte não seja em vão. Estamos cansados de ver isso”, ressaltou.
Clóvis completaria 71 anos no próximo dia 27 de maio, era casado e deixou dois filhos. O velório e o enterro serão realizados na próxima quinta-feira (9/5).
Após o disparo, viaturas da Força Tática da Polícia Militar isolaram a área. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o socorro foi acionado mas a vítima faleceu no local. Além disso, a perícia também frequentou o local durante a noite.
A pasta também revela que o policial autor do disparo foi preso em flagrante e encaminhado ao presídio militar Romão Gomes, na zona norte da capital paulista. Um inquérito policial militar (IPM) foi instaurado. A PM afirmou que adotará todas as medidas cabíveis diante dos fatos.
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