O fuzileiro naval Raul Fonseca de Oliveira, 42 anos, foi condenado por deixar um treinamento militar sem autorização para comer em uma lanchonete. Ele foi preso preventivamente pela Polícia Federal (PF), na manhã desta sexta-feira (31/5), por suspeita de ameaçar a família do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Segundo o Ministério Público Militar, o segundo sargento da Marinha abandonou um exercício de adestramento na região do Lago de Furnas, em São João da Barra (MG), para comer na Lanchonete do Tigrão na noite de 30 de novembro de 2021.
A escapada do fuzileiro para se alimentar foi considerado o crime militar de abandono de posto, e ele foi condenado à pena de 3 meses e 20 dias de detenção em regime aberto.
O Ministério Público Militar também chegou a pedir a condenação por outros dois crimes militares: oposição à ordem de sentinela e ingresso clandestino. No entanto, Raul foi absolvido nesses casos.
Segundo a investigação, o fuzileiro naval teria voltado da lanchonete perto da meia-noite e pulou os portões da base da Marinha, trancados com corrente e cadeado.
Além disso, ele teria desobedecido uma ordem de parada ao passar pelo sentinela, que vigiava o local. Segundo depoimento, o vigilante chegou a dar dois tiros para cima ao se deparar com a silhueta do segundo sargento.
O processo sobre a ida do fuzileiro naval até a Lanchonete do Tigrão rendeu um processo na Justiça Militar, com mais de 600 páginas e que ainda tramita.
A defesa do fuzileiro argumenta que não havia qualquer ordem de permanência no posto no momento em que o cliente saiu para comer o lanche. Os defensores ainda alegam que não houve ordem de parada do sentinela no momento em que o segundo sargento voltou da lanchonete.
Na manhã desta sexta, Raul Fonseca foi abordado por uma equipe da Polícia Federal em casa, na região da Ilha do Governador, Zona Norte do Rio de Janeiro (RJ).
Um irmão do fuzileiro, identificado como Oliverino de Oliveira Júnior, acabou preso na mesma situação em São Paulo.
Os dois são acusados de terem realizado ameaças violentas contra a família do ministro Alexandre de Moraes. Eles teriam mandado e-mails para familiares do ministro detalhando a rotina deles. Por isso, além do crime de ameaça, eles são investigados por perseguição (stalking).
Mais cedo, a defesa de Raul informou ao Metrópoles que estava a caminho da PF do Rio para se inteirar sobre a situação. O espaço segue aberto para esclarecimentos.
Em nota, a Marinha informou que não se manifesta sobre processos investigatórios em curso no âmbito do Poder Judiciário, mas garantiu que permanece à disposição da Justiça.
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