Goiânia – A filha de uma ex-deputado denunciou que foi agredida pela marido, além de ser estuprada e ter o filho levado pelo homem, na capital goiana. Em conversas expostas pela vítima, ela implora para o agressor para que ele não batesse nela.
O homem confessa a violência e pede perdão.
“O tanto que eu implorei para você não gritar, não me bater e não me enforcar. Sinto dores da sua agressão. Você quase me desmaiou, pelo amor de Deus, e ainda me chama de mentirosa, fala que me joguei no chão. Pelo amor de Deus!”, diz a vítima.
Nas conversas, o homem responde “me perdoe se te machuquei”. Em outro momento, ele diz: “Me perdoa, meu amor, vamos fazer melhor. Me desculpe”.
A Polícia Civil de Goiás informou que o homem é investigado por ameaça, injúria, estupro, lesão corporal e violência psicológica.
A vítima, que tem 36 anos, contou ao G1 que está casada há seis anos e, ao longo do relacionamento, sofreu diversas violências.
Segundo ela, ao longo do relacionamento as violências se intensificaram e ele passou a agredi-la fisicamente e a humilhá-la, dizendo que ela “era horrível”. A mulher disse que fez denúncias e passou a reunir provas.
A mulher também relatou que o marido tirava fotos de suas partes íntimas enquanto ela dormia e acessava seu celular para realizar transferências bancárias por meio de aplicativos. “Desde que me casei, sofro violências psicológicas, físicas, de todas as maneiras”, desabafou.
De acordo com a mulher, após denunciar o marido à polícia, o homem saiu de casa com o filho deles de quatro anos, o que a desespera.
A vítima diz que não tem notícias do filho, de 4 anos, há 7 dias. Desesperada por notícias da criança, ela contou que o marido saiu de casa com o menino depois de ela o denunciar à polícia.
“Esse é o pior momento da minha vida. Nunca passei por uma angústia tão grande em toda minha vida. Meu menino é o meu amor”, desabafou a mulher.
Por meio de nota, a defesa do marido, que representa o suspeito em relação à denúncia de ter levado o filho sem o consentimento da mãe disse que, por respeito a todas as partes envolvidas, irá se manifestar apenas por meio de processo judicial.
A mulher teve uma medida protetiva concedida pelo Judiciário que estipula que o homem mantenha a uma distância de 200 metros dela e dos familiares.
Conforme os relatos da vítima, ao longo do relacionamento, ela relata que foi agredida fisicamente diversas vezes e obrigada a manter relações sexuais com o homem. A vítima já havia registrado ocorrências contra o marido em 2020 e 2021 por lesão corporal e ameaça.
“Eu não conseguia sair do relacionamento. Já teve vezes que chamei a polícia, registrei ocorrência, mas eu sempre fui coagida a não terminar”, afirmou.
O último episódio aconteceu na madrugada do dia 28 de julho. quando a mulher contou que o marido ingeriu bebidas alcoólicas e tentou obrigá-la a manter relações sexuais, dizendo que “daria a última oportunidade” e, se ela recusasse, “as coisas ficariam ruins”. “Ele me ameaçou e eu fiquei com muito medo”, disse.
Segundo a mulher, o marido começou a mostrar comportamento abusivo logo no início do relacionamento, há seis anos. Na época, segundo ela, ele foi levado pela família a clínicas de reabilitação e fazia tratamento psiquiátrico.
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