Acusado de assassinar a ex-companheira em frente à escola do filho do casal, Gedeon da Conceição (foto em destaque), 37 anos, será julgado pelo Tribunal do Júri de São Sebastião nesta quinta-feira (13/6), a partir das 9h30.
O crime aconteceu por volta das 7h20 de 3 de agosto de 2023. Testemunhas informaram que Gedeon se aproximou de Deylilane Alves Santos Conceição, 34, e iniciou uma discussão “ríspida” com a vítima. Pouco depois, puxou uma chave de fenda de dentro de uma pochete e a atacou.
A auxiliar de cozinha tentou correr, segundo testemunhas, mas foi puxada pela jaqueta e arremessada ao chão, de costas, momento em que recebeu o primeiro golpe, sucedido de diversos outros.
Ainda de acordo com testemunhas, a vítima tentou se desvencilhar do ataque do ex-companheiro, mas foi “golpeada por todos os lados”.
Autor de feminicídio ameaçava vítima em áudios: “Vou arrancar sua cabeça”. Ouça
Testemunhas conseguiram deter o assassino até a chegada da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), e Deylilane correu para dentro da Escola Caic, localizada em São Sebastião. Ela foi levada para uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) da região, mas não resistiu aos ferimentos.
Gedeon acabou preso em flagrante e levado para a 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião), onde foi autuado por feminicídio. Ele tornou-se réu em 14 de agosto do ano passado e aguarda o julgamento preso.
O denunciado e a vítima mantiveram relacionamento durante cerca de 15 anos e, ao cometer o crime, o acusado descumpriu, ainda, medida protetiva de urgência.
O criminoso responde por homicídio quadruplamente qualificado — por motivo torpe, uso de meio cruel, emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio, conforme a denúncia da 3ª Promotoria de Justiça Criminal e do Júri de São Sebastião, vinculada ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
Em depoimento à Polícia Civil (PCDF), Gedeon admitiu que tentou assassinar a ex-companheira no dia anterior ao crime. Ele confessou ter “afiado” a chave de fenda usada no crime antes de aguardar a ex-companheira sair de uma academia, um dia antes do crime, mas não encontrou a mulher.
Gedeon tinha, também, um mandado de prisão em aberto por descumprimento de medidas protetivas e foi preso outras três vezes pela mesma razão. Além disso, acumulava antecedentes criminais por injúria, lesão corporal, ameaça e descumprimento à Lei Maria da Penha.
Os dois se relacionaram por 15 anos e tiveram um filho juntos. Eles estavam separados desde 2021, mas Gedeon não aceitava o fim do relacionamento e ameaçava a ex-companheira de morte.
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