Parentes, amigos e conhecidos de Aline Maria Ferreira (foto em destaque), 33 anos, reuniram-se na manhã desta quinta-feira (4/7), no Cemitério do Gama, para se despedir da influenciadora digital brasiliense. Ela morreu nessa terça-feira (2/7), após passar por um procedimento estético feito por uma suposta biomédica. No entanto, a responsável pelo serviço não tinha graduação e, portanto, também não estava registrada no conselho regional de profissionais.
O procedimento ocorreu na clínica Ame-se, em Goiânia (GO). Testemunhas informaram à polícia que a modelo começou a passar mal logo após a intervenção estética feita por Grazielly Barbosa, em 23 de junho. A família de Aline detalhou que ela teve uma infecção generalizada após uma aplicação de polimetilmetacrilato (PMMA) nos glúteos.
Os parentes relataram que a jovem voltou para casa, no Gama (DF), e começou a sentir febre e dor na barriga. Eles entraram em contato com a clínica, que recomendou apenas que Aline tomasse um remédio para dor de cabeça. Na quinta-feira (27/6), o quadro da influenciadora piorou, e ela chegou a desmaiar.
Naquela data, o marido de Aline a levou para um hospital particular, na Asa Norte (DF); depois, para a unidade regional pública da área (Hran), onde a jovem ficou internada por um dia. No sábado (29/6), ela foi transferida para um hospital particular da Asa Sul. Três dias depois, ela não resistiu.
Em meio ao luto, a família acompanha o desenrolar das investigações policiais sobre o caso e lamenta a conduta da falsa profissional. “A Grazy havia feito vários procedimentos na Aline. Nós achávamos que ela tinha formação, mas ela só fez três meses de [faculdade de] biomedicina. Minha sobrinha confiava nela. Como uma pessoa faz isso? Com alguém comete essa falta de respeito, de sensibilidade?” criticou Elisângela Lima, tia de Aline.
Além disso, a falsa biomédica não quis que a família contasse aos médicos que atenderam a paciente sobre o uso de PMMA na intervenção estética. “Quando saíram os exames apontando a infecção de urina, a Grazy quis falar que não era culpa do procedimento, que era coisa do organismo da Aline”, completou a tia.
Grazielly também chegou a enviar pessoas a um dos hospitais em que Aline ficou internada, para tentar descobrir informações sobre o estado de saúde da influenciadora.
“Um dia, chegou um homem ao hospital, dizendo que era pastor e queria fazer uma oração. Depois, a Grazy me mandou mensagem dizendo que era o pai dela. Eu respondi que, se ela quisesse saber da Aline, que fosse [à unidade de saúde] falar com o marido de minha sobrinha”, detalhou Elisângela.
Durante o velório, nesta manhã, quem passou pelo cemitério do Gama lembrou da influenciadora como uma pessoa “batalhadora, alegre e cheia de vida”. Vestidos de branco, os presentes seguiram o cortejo fúnebre com balões brancos em mãos, que foram lançados ao ar após o sepultamento da brasiliense.
O caso é investigado pela 1ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal (Asa Sul).
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