Às vezes, falar mais do que deve pode ser prejudicial. Um caso recente foi o da influenciadora digital, empresária e advogada Deolane Bezerra, que teve a prisão domiciliar revogada pela Justiça após se comunicar com a imprensa e com fãs que a aguardavam do lado de fora do presídio.
A empresária deixou a Colônia Penal Feminina do Recife nessa segunda-feira (9/9), após ser beneficiada por um habeas corpus. No início da tarde de terça (10/9), ela foi ao Fórum Rodolfo Aureliano, no Recife, e foi informada que a prisão domiciliar havia sido revogada por descumprimento de uma a ordem da Justiça para não se pronunciar publicamente.
Deolane protesta em frente à cadeia
“Foi uma prisão criminosa, cheia de abuso de autoridade por parte do delegado […] Eu não posso falar sobre o processo. Eu fui calada”, declarou na saída do presídio.
Diante deste contexto, a psicóloga doutora Leninha Wagner afirma que pensar antes de falar é essencial para a autopreservação, especialmente quando consideramos o impacto das palavras no ambiente social e emocional.
“Ao refletir antes de se expressar, a pessoa evita respostas impulsivas que, muitas vezes, são guiadas por emoções intensas ou reações automáticas”, diz Leninha Wagner. “Essas declarações impensadas podem gerar conflitos, prejudicar relacionamentos e até mesmo danificar a reputação pessoal ou profissional, especialmente em contextos públicos como as redes sociais”, completa.
Para evitar problemas, o doutor em psicologia Fabiano de Abreu Agrela diz que a maneira de controlar a fala impulsiva varia conforme o indivíduo e sua condição psicológica. “Algumas pessoas podem estar passando por um momento emocional específico, enquanto outras podem ter um transtorno de personalidade que afeta o controle dos impulsos”, destaca.
Como forma de evitar situações desconfortáveis, os especialistas afirmam que existem técnicas cognitivas que ajudam a identificar pensamentos automáticos e substituí-los por respostas mais racionais.
Confira!
Autorregulação emocional
Leninha Wagner indica praticar a autorregulação antes de reagir impulsivamente ou se expressar publicamente. “Técnicas como respiração profunda ou mindfulness podem ajudar a controlar a resposta emocional imediata, evitando falas impulsivas que podem agravar situações”, salienta.
Autoavaliação reflexiva
Para evitar mal-entendidos e repercussões negativas, Leninha Wagner indica algumas perguntas. Ela indica questionamentos como “isso pode impactar minha imagem?” e “como minhas palavras podem ser interpretadas?”.
Limitação de exposição
Evitar expor informações sensíveis ou se posicionar sobre temas delicados também pode ser a chave para não falar mais do que deve. “Em casos de grande exposição midiática, como o de Deolane, é vital saber quando e o que falar”, sugere Leninha Wagner.
Segundo a especialista, essas técnicas ajudam a fortalecer o autocontrole e a consciência das consequências das ações e palavras, o que promove maior autopreservação e resiliência em situações adversas.
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