A coluna Na Mira teve acesso exclusivo a um vídeo que revela o lado cruel de um esquema bilionário de tráfico internacional de drogas. As imagens mostram um jovem que atuava como “mula” sendo brutalmente torturado por integrantes de uma organização criminosa. Como o Metrópoles revelou, o grupo é liderado por Ailton José da Silva.
A quadrilha foi alvo da Operação Siderado, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nessa terça-feira (17/12), para desarticular um esquema criminoso que movimentou mais de R$ 2,2 bilhões em dois anos.
O inquérito policial aponta Ailton José como coautor da tortura contra a vítima. No entanto, ele não não agiu sozinho: Wesley, outro integrante da quadrilha, e um homem identificado apenas como “Fronteira” também participaram do crime.
As gravações revelam o uso extremo da violência como ferramenta de punição e de controle. As investigações revelaram que a tortura teria sido motivada por suspeitas de desvio ou de desaparecimento de drogas supostamente relacionados à vítima.
Confira as imagens:
Embora o homicídio não tenha sido consumado, mensagens encontradas no celular de Ailton deixam nítidas as intenções de amedrontar qualquer desafeto ou integrante da organização criminosa que pudesse ameaçar a hierarquia do grupo.
Documentos também dão conta de que Ailton José chegou a ordenar a prática de torturas semelhantes em outras ocasiões, mas teria recuado para evitar deixar rastros que pudessem incriminá-lo.
A força-tarefa resultou no cumprimento de 32 mandados judiciais contra investigados: 19 de prisão e 13 de busca e apreensão, além do bloqueio de contas bancárias de 38 suspeitos e do cancelamento das atividades de sete empresas de fachada. As ações ocorreram em Goiás, em Minas Gerais, no Amazonas, na Bahia e no Distrito Federal.
A investigação que resultou na Operação Siderado começou em abril de 2023, quando a Polícia Civil do Amazonas (PCAM) apreendeu 1,5 tonelada de drogas e cinco fuzis, que teriam como destino o Distrito Federal.
Desde então, as operações batizadas de Rei do Skunk, Fênix e Espelhum revelaram uma complexa rede de empresas usadas para lavar dinheiro do tráfico e enviar recursos à Colômbia, onde reside um dos principais fornecedores do grupo investigado.
A organização é extremamente bem articulada, segundo a PF. O dinheiro obtido pelos criminosos era usado para financiar não apenas o tráfico de drogas, como também armas de grosso calibre e a compra de bens de luxo, entre relógios, carros e propriedades.
O grupo conta com quase 40 integrantes mapeados desde traficantes a gestores financeiros e intermediários, muitos dos quais foram presos ao longo das operações.
Além do tráfico de drogas, há indícios da prática de outros crimes como tortura, sequestro e lavagem de dinheiro.
Após a Operação Siderado, um dos suspeitos teve o nome incluído na lista de Difusão Vermelha da Organização Internacional de Polícia Criminal, a Interpol, o que reforça a suspeita sobre os laços da organização criminosa no exterior.
A PF segue com as buscas para capturar os demais foragidos, e as investigações continuam.
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