Ex-aluno marca encontro e assassina professor com golpe ‘mata-leão’, diz polícia

O adolescente, de 17 anos, confessou o crime e disse que o intuito do entontro era roubar o professor. Professor encontrado morto
Arquivo pessoal/Redes sociais
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A Polícia Civil divulgou, em entrevista coletiva nesta sexta-feira (23), novas informações sobre o caso do professor de Caratinga, encontrado morto no último dia 16, na zona rural de Santa Rita de Minas.
Os delegados responsáveis pelo caso disseram que apreenderam um adolescente, de 17 anos, que estava com o celular do professor Adriano Carlos de Almeida, de 42 anos. Ele foi detido em casa.
Segundo a Civil, acompanhado de um representante legal, o adolescente apresentou diversas contradições durante o depoimento e acabou confessando o crime.
O delegado Almir Lugar, disse que o menor afirmou que marcou um encontro com Adriano, já com o objetivo de roubar o professor. Ele disse que os dois foram até um motel da cidade e lá, o adolescente matou a vítima asfixiada, com um golpe conhecido como “mata-leão”.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, o adolescente infrator confirmou que desovou o corpo e, logo depois, abandonou o veículo de Adriano.
“Ele mencionou que, em todo momento, que a intenção dele era roubar a vítima. Ele falou que tinha conhecimento de que a Adriano tinha um valor considerável na conta, e que ele tentou coagi-lo a realizar PIX para ele, mas o professor não aceitou. E ai, ele disse que deu um golpe mata-leão na vítima e decidiu tirar a vida dela”, explicou o delegado Almir Lugar.
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“Ele falou que chegou a segurar a vítima por nove mininutos e o professor chegou a convulcionar. O adolescente contou que havia sido aluno da vítima”, contou Almir.
Adriano foi encontrado morto há uma semana, na zona rural de Santa Rita de Minas, cidade vizinha à Caratinga. O carro da vítima foi encontrado em um bairro de Caratinga, à margem da MG-329.
A vítima era professor de geografia em uma escola estadual em Engenheiro Caldas caldas e era sócio de um curso preparatório da cidade.
Após a formalização dos procedimentos, o delegado representou junto ao poder judiciário de Caratinga pela expedição de mandado de internação provisória do adolescente infrator.
O delegado informou ainda que não há nenhum elemento que aponta a participação de mais uma pessoa no crime. A PC acredida na versão dada pelo adolescente, que ele cometeu o crime sozinho.
“Todos os elementos indicam que tudo foi feito por uma pessoa. Até porque o menor tem uma compreensão física capaz de deslocar com o corpo da vítima. A gente acredita na versão que ele apresentou”, finalizou o delegado.
O delegado acrescentou no fim da entrevista que, em depoimento, o rapaz disse que já praticou tráfico de drogas, e alegou que isso o motivou a matar a vítima.
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