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Esclerose múltipla: com remédio em falta na Farmácia de Alto Custo de Campinas, médico alerta para riscos de suspensão do tratamento

Interrupção pode causar retorno das crises no sistema nervoso. Na rede privada de farmácias, medicamento tem alto valor. Pacientes diagnosticados com esclerose múltipla não encontram remédio em Campinas
A falta do medicamento usado para tratar os sintomas da esclerose múltipla gerou um alerta nos pacientes que dependem da Farmácia de Alto Custo de Campinas (SP). A interrupção do tratamento pode resultar no aumento ou retorno das crises ligadas à doença neurológica, segundo um médico especialista.
A esclerose múltipla afeta o sistema nervoso ao causar lesões e inflamações nos nervos. O medicamento em falta, chamado fingolimode, atua na redução da atividade do sistema imunológico responsável pelo dano aos nervos.
Como o medicamento é caro, o que o torna inacessível para a maioria das família, o recurso é a retirada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nas farmácias de alto custo.
“Vamos supor que a gente tenha um paciente com diagnóstico de esclerose múltipla que já começou a usar o medicamento e está há algum tempo com ele e está bem adaptado (…) A interrupção deste tratamento pode aumento o risco de surtos”, explicou o neurologista Alexandre Motta Mecé.
Remédio de Esclerose múltipla em falta na Farmácia de Alto Custo de Campinas
Reprodução/EPTV
O neurologista aponta que as sequelas evitáveis com o tratamento podem ocorrer com a interrupção e que, apesar de em alguns casos o medicamento ser substituível, isso depende de novos exames.
Dentre os sintomas da doença listados pelo neurologista estão alteração da visão, formigamentos ou perda a sensibilidade, tontura, vertigem e alteração de força.
Mas, afinal, de quem é a culpa?🚨
O fingolimode é um medicamento comprado exclusivamente pelo Ministério da Saúde e a pasta repassa às secretarias estaduais de Saúde para distribuição nas farmácias.
Segundo o ministério, toda demanda solicitada pela Secretaria de Saúde do estado de São Paulo para atendimento no trimestre de abril a junho) foi entregue em 6 de março e 13 de maio.
Apesar do comunicado do ministério, a Secretaria Estadual de Saúde afirma que o medicamento está em falta desde 30 de abril e que cabe ao órgão federal o envio das remessas.
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