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Entenda em que situações é recomendado consumir colágeno todos os dias

Muita gente conhece o colágeno por sua utilidade para a pele, cabelo ou unhas. De fato, a proteína é crucial para a estrutura da cútis, dos tendões e dos tecidos corporais — quando em falta, começa a representar um problema. Embora o uso do colágeno seja comum para combater esses efeitos, é importante compreender que a absorção direta de colágeno ingerido não irá garantir essas vantagens. 

A razão disso é bem simples: o nosso corpo não absorve o colágeno como colágeno e, sim, os aminoácidos que compõem a estrutura da proteína. Uma vez absorvidos, o corpo utiliza esses aminoácidos conforme a sua necessidade e, quanto a isso, nós não podemos controlar. 

Já sobre a sua real finalidade, outro fato comum é ver pessoas consumindo menor quantidade de proteínas do que deveriam. No geral, é comum que as pessoas não alcancem suas necessidades diárias de proteína e, muito disso, se deve à proteína estar em alimentos de preparo mais elaborado, como carnes, ovos e outras de fonte animal.

É recomendado consumir o colágeno como suplemento proteico em algumas situações, como casos de síndrome do intestino irritável

Dessa forma, é comum ver pessoas recorrendo a suplementos proteicos, como whey, colágeno, proteína isolada de fontes vegetais (ervilha, arroz, amêndoas), albumina ou beef protein (proteína da carne). Embora todos esses suplementos se tratem de proteínas, nem todas elas são iguais. Algumas delas, inclusive, estão mais sujeitas a fermentação, podendo levar à distensão abdominal, gases e oscilações no funcionamento intestinal, como a albumina, a proteína da ervilha ou o próprio whey protein. 

Algumas outras, por sua vez, apresentam maior risco para alergias, como caseína,  glúten, soja ou amendoim.  E é justo aí que o colágeno entra. Embora ele não conte com o melhor perfil de aminoácidos essenciais, ele tem uma vantagem significativa quando comparado a outras proteínas: melhor digestibilidade e baixo risco para hipersensibilidades.

Essas combinações tornam o colágeno uma opção mais “segura” em alguns casos, como a disbiose, SIBO, síndrome do intestino irritável e doenças inflamatórias intestinais, além das doenças autoimunes. 

Mas isso também não significa que as demais proteínas não possam ser usadas frente a essas condições, mas, com certeza, algumas ressalvas devem ser consideradas. Considerar as particularidades de cada organismo também é de suma importância. Ademais, para aqueles que sofrem ao inserir o whey na dieta, o colágeno pode ser uma boa alternativa.

 

(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica

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