Lula discute com ministro solução com Prates na Petrobras
Diante de novas turbulências, o Conselho de Administração da Petrobras pode autorizar, na próxima semana, a distribuição de dividendos extraordinários – que gerou uma guerra entre a empresa e uma ala do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A tendência é que o conselho decida distribuir metade dos R$ 43,9 bilhões, o que já era a proposta inicial da diretoria comandada por Jean Paul Prates.
A dúvida é se o governo conseguirá uma decisão para a semana que vem, quando estava prevista uma reunião do colegiado para autorizar a distribuição de dividendos extraordinários.
Depois de uma batalha sobre o tema, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, convenceu o presidente Lula que a medida é importante, já que o governo fica com 37% do valor.
O ministro argumenta que o dinheiro pode ajudar o governo perseguir sua meta de déficit zero e evitar mais bloqueios de verbas do Orçamento, preservando principalmente recursos destinados para programas sociais.
Decisões sobre comando da empresa
Por sinal, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, termina a semana no cargo, enquanto o presidente do Conselho de Administração da estatal, Pietro Mendes, foi afastado pela Justiça Federal de São Paulo.
Depois de começar a semana com o posto em risco, e com muita gente apostando na sua demissão, Prates continua nesta sexta-feira (12) à frente da estatal.
Segundo assessores de Lula, a permanência definitiva dele não está assegurada, mas pode acontecer, a depender do seu comportamento a partir de agora para recuperar a confiança do presidente da República.
Auxiliares afirmam que Lula está muito irritado com Jean Paul Prates, mas também não gostou dos ataques diretos e públicos feitos pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira – que também deu uma recuada nas críticas ao presidente da estatal.
Já Pietro Mendes foi afastado pela Justiça Federal em decisão de uma ação impetrada pelo deputado estadual de São Paulo, Leonardo Lima (Novo). Mendes foi indicado para o posto pelo ministro Alexandre Silveira e é seu secretário de Petróleo e Gás.
O deputado entrou com a ação alegando que há conflito de interesse pelo fato de Pietro Mendes comandar o conselho e, ao mesmo, ser secretário do Ministério de Minas e Energia. A União vai recorrer.
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