São Paulo — Construída às margens do rio que dá nome à cidade, Piracicaba foi uma das primeiras localidades de São Paulo a se industrializar e representa um dos principais centros econômicos do estado. A cidade ocupa o 13º lugar entre as mais populosas e, nessa condição, é uma das poucas a ter o PSDB como protagonista na disputa eleitoral deste ano.
O desenvolvimento econômico de Piracicaba está baseado, entre outros fatores, na produção e processamento de cana-de-açúcar, que acontece no entorno da cidade e abastece a indústria de etanol regional.
A presença industrial, contudo, representa um desafio para a população piracicabana, que enfrenta uma série de consequências em sua qualidade de vida em razão de problemas ambientais.
Em julho, por exemplo, a região registrou a morte de toneladas de peixes em razão do despejo de material industrial advindo de uma indústria de etanol no rio Piracicaba — contaminação que foi impulsionada pelo sistema de saneamento básico da cidade.
Apesar da relação de longa data com o rio, os moradores da cidade ainda enfrentam problemas de abastecimento de água e de enchentes recorrentes. Além disso, Piracicaba foi afetada pelos incêndios florestais que atingem o estado de São Paulo ao longo do inverno de 2024. Por essas razões, as questões ambientais devem ser uma assunto recorrente nas eleições deste ano.
As pesquisas de intenções de voto em Piracicaba são lideradas pelo ex-ministro da Saúde Barjas Negri (PSDB). Ele já governou a cidade por três mandatos — dois consecutivos, entre 2005 e 2013, e outro entre 2017 e 2021. Negri possui uma relação histórica com o partido e foi titular da Saúde no governo de Fernando Henrique Cardoso.
A liderança de Negri nas pesquisas aponta para a possível continuidade do PSDB à frente da prefeitura e um dos poucos casos entre as grandes cidades em que o partido se não se aliou a outras figuras da direita, como o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Nas eleições de 2022, Negri tentou a reeleição, mas perdeu para o atual prefeito da cidade, Luciano Almeida (PP), que era deputado estadual à época. A gestão de Almeida, contudo, é pouco popular entre os moradores e, neste ano, o prefeito aparece em quinto lugar nas pesquisas de intenções de votos.
O deputado estadual Helinho Zanatta (PSD) tem disputado a vice liderança com seus colegas de Assembleia Legislativa (Alesp) Paulo Campos (Podemos) e Alex Madureira (PL). Madureira reúne em sua chapa os partidos Republicanos, de Tarcísio, o PL, de Bolsonaro, o PRTB, de Pablo Marçal, além do PMB.
Já Campos é vereador na cidade e usa suas redes sociais para promover pautas ligadas ao cristianismo e ao combate à corrupção.
No campo da esquerda está a ex-vereadora e deputada estadual pelo Partido dos Trabalhadores, a professora Bebel. Edvaldo Brito (Avante) e Vinícius Bena (PCB) também são candidatos e estão nos últimos lugares da disputa. Ao todo, Piracicaba tem oito candidatos à Prefeitura. São eles:
Alex Madureira (PL) – 22
Vice: Erick Gomes (Republicanos)
Barjas Negri (PSDB) – 45
Vice: André Augusti (MDB)
Evaldo Brito (Avante) – 70
Vice: Fernanda Tonin (Avante)
Helinho Zanatta (PSD) – 55
Vice: Doutor Sergio Pacheco (União)
Luciano Almeida (PP) – 11
Vice: Junior Guidotti (PP)
Paulo Campos (Pode) – 20
Vice: Dr. Jair Leite
Professora Bebel (PT) – 13
Vice: Dr. Perci
Vinicius Bena (PCB) – 21
Vice: Professora Bebel (PT)
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