As eleições para presidente na Venezuela acontecem neste domingo (28/7) e o Brasil só terá um parlamentar no país acompanhando o pleito que pode fazer um governo chavista sair da presidência depois de 25 anos. Só o senador Chico Rodrigues (PSB-RR), presidente da frente Brasil-Venezuela, estará presencialmente acompanhando a eleição. Ele foi convidado pelo partido do presidente Nicolás Maduro, portanto, não é o Legislativo brasileiro que bancará a viagem do congressista.
Um grupo da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados foi convidado pela oposição à Maduro para ir até o país, mas nenhuma garantia de entrada foi dada e o governo venezuelano não respondeu ao pedido dos parlamentares para acompanhar a eleição. Temendo não conseguir entrar no país depois de pousar na capital Caracas, como ocorreu em 2015 com senadores, os deputados abortaram a missão.
O país vive um momento de tensão às vésperas da eleição. Nos últimos dias, o presidente venezuelano subiu o tom e debochou de uma reação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), além de desacreditar as urnas do Brasil.
Maduro não é o preferido nas pesquisas de intenção de voto e chegou a ameaçar um “banho de sangue” caso o opositor Edmundo González vença as eleições.
Lula afirmou ter se “assustado” com a fala, e o presidente venezuelano recomendou que o brasileiro tomasse um “chá de camomila”. O petista pediu publicamente que o venezuelano respeite o resultado das urnas, assim como outros aliados da esquerda na América do Sul.
Diante do aumento da tensão, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recuou e não enviará mais observadores para a Venezuela “em face de falsas declarações contra as urnas eletrônicas brasileiras, que, ao contrário do que afirmado por autoridades venezuelanas, são auditáveis e seguras”.
O assessor especial de Lula para assuntos internacionais, Celso Amorim, embarcou para a Venezuela na sexta-feira (26/7) para acompanhar o pleito. Caberá a Amorim passar as notícias das eleições para o presidente brasileiro.
Chico Rodrigues criticou o TSE por desistir de enviar observadores para o pleito em entrevista ao Metrópoles. Para o parlamentar, o tribunal deveria “relevar” os comentários de Maduro sobre o sistema eleitoral brasileiro e manter o plano de observar as eleições.
“O TSE deveria relevar os comentários de Maduro neste momento tenso de eleições na Venezuela e observar o pleito. É uma pena que o TSE não atenda ao convite feito pela Comissão Nacional Eleitoral da Venezuela”, afirmou.
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