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De furtos a estupros: hotéis do DF registram ao menos um crime por dia

Nos primeiros seis meses deste ano, ao menos 253 crimes foram cometidos dentro de hotéis do Distrito Federal – em média, um por dia. A quantidade equivale a 43,3% do total de ocorrências registradas em todo o ano passado.

Os delitos mais frequentes, segundo dados da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), envolvem furtos, estelionato, casos de violência contra a mulher e ameaças.

Alguns episódios que tiveram hotéis da capital do país como palco marcaram os brasilienses. Em janeiro deste ano, por exemplo, uma mulher foi encontrada morta dentro do quarto de uma hospedagem no Recanto das Emas.

Em abril, um homem foi preso em Minas Gerais por estuprar, filmar o crime e chantagear a vítima dois meses antes, em um hotel no Núcleo Bandeirante.

DF: turista processa hotel após ter quarto arrombado e perfume levado

Entre janeiro de 2021 e junho de 2024, a PCDF contabilizou 1.996 casos nesses tipos de estabelecimentos. Do total, a maioria (403) está sob apuração e ainda não foi tipificada como crimes específicos.

Outros 396 estão classificados como “crimes diversos”. Na sequência aparecem 293 casos de furto, 270 de estelionato e 238 de ameaça.

Veja os 15 tipos de crimes mais registrados:

Drogas e ameaças

Na última semana, a Polícia Militar (PMDF) foi acionada para intervir durante uma briga em um motel do Distrito Federal. A discussão teria começado após o casal supostamente se recusar a pagar o estabelecimento.

A capital federal também abrigou um hotel que servia para movimentar o tráfico de crack em Taguatinga e em pontos espalhados pela área central de Brasília.

Segundo a investigação da PCDF, a associação criminosa controla o tráfico no hotel promovendo uma espécie de venda casada, onde prostitutas negociam os programas sempre acompanhados de porções de cocaína ou pedras de crack. O local foi alvo de operação da PCDF e da DF Legal.

Mais segurança

O presidente do Sindicato Patronal de Hotéis, Restaurantes, Bares do Distrito Federal (Sindhobar), Jael Silva, frisou que tem como pauta o reforço da segurança nos setores hoteleiros sul e norte.

Uma reclamação frequente seria a iluminação precária nos locais. Procurado, o GDF afirmou que os setores hoteleiros Sul e Norte “já contam com iluminação em LED”.

“A CEB informa que enviará equipes ao local para averiguar eventuais pontos apagados, mas reforça a importância de a população abrir chamado junto aos canais oficiais da CEB IPes no caso de algum tipo de defeito no serviço de iluminação pública. Telefone 155, Aplicativo IluminaDF e pelo site www.ceb.com.br“, completa a nota.

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