Custo de R$ 40 milhões e demolição das cabines: como fica a Terceira Ponte com o fim do pedágio

Fim da cobrança gerou dúvidas, como, por exemplo, qual o destino dos funcionários da RodoSol, e quem vai pagar a conta dessa operação. O g1 foi atrás das respostas. Fim do pedágio na 3ª Ponte e na Rodovia do Sol
Com o fim da cobrança do pedágio na Terceira Ponte e na Rodovia do Sol, a partir da meia-noite do dia 22 de dezembro, a gestão das duas vias será feita pelo governo do Espírito Santo, que vai assumir o custo da operação e os serviços aos usuários.
Compartilhe no WhatsApp
Compartilhe no Telegram
As mudanças geraram algumas dúvidas, sobre, por exemplo, qual o destino dos funcionários da RodoSol, quem vai pagar a conta dessa operação e como ficará a questão da cobrança pedágio. O g1 foi atrás das respostas.
Nesta reportagem o g1 vai responder:
Quando termina o contrato da RodoSol?
Quando acaba o pedágio?
Como será feita a gestão das vias?
Quais serão os serviços oferecidos aos usuários?
Qual o custo dessa operação?
Quem vai pagar essa conta?
O pedágio pode voltar?
Como vai ficar a praça de pedágio?
A ponte já foi paga?
Os funcionários da RodoSol serão demitidos?
Como fica a disputa Estado x Rodosol?
📲 Clique aqui para seguir o canal do g1 ES no WhatsApp
1. Quando termina o contrato da RodoSol?
O contrato de concessão da RodoSol sobre a Terceira Ponte e a Rodovia do Sol termina no dia 21 de dezembro de 2023, às 23h59.
Voltar ao início.
2. Quando acaba o pedágio?
A Ceturb assume a gestão das duas vias a 0h (meia-noite) do dia 22 de dezembro de 2023, encerrando a cobrança do pedágio.
Voltar ao início.
3. Como será feita a gestão das vias?
Desde outubro, o governo anunciou que ao fim do prazo de concessão da RodoSol, em 22 de dezembro, a Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros (Ceturb) assumirá a administração das vias.
A gestão será feita em parceria com a Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura.
Enquanto empresa pública, a Ceturb vai licitar e contratar os serviços que são necessários para atender os usuários de ambas as vias.
Voltar ao início.
4. Quais serão os serviços oferecidos aos usuários?
De acordo com o governo, a Ceturb vai licitar e contratar empresas que vão gerir os serviços de guincho, ambulância e retirada de animais, manutenção preventiva e corretiva de instalações elétricas e pontos de iluminação pública da Terceira Ponte, Ciclovia da Vida, acesso às Praças de Pedágio e do Serviço de Auxílio ao Usuário (SAU).
Segundo o governo do estado, a Terceira Ponte é uma estrutura que exige manutenção específica, além da disponibilização de serviços para atendimento rápido dos usuários, visto que a via é uma das mais movimentadas da Região Metropolitana.
Voltar ao início.
5. Qual o custo dessa operação?
Em coletiva de imprensa, Casagrande afirmou que a estimativa do governo é que o custo aos cofres públicos seja de R$ 30 milhões a R$ 40 milhões por ano, a depender das empresas vencedoras dos editais de licitação.
Voltar ao início.
6. Quem vai pagar essa conta?
O custo de toda a operação será pago pelo governo do estado a partir de recursos públicos.
“Tomamos a decisão com base no custo da operação, que permite que a gente assuma a gestão da via”, disse o governador.
Voltar ao início.
7. O pedágio pode voltar?
Em outubro, quando informou que a Ceturb assumiria a gestão das vias, o governo do estado considerou manter a cobrança. Porém, no anúncio do fim do pedágio, o governo descartou o retorno da cobrança.
“O sentimento do capixaba é que essa concessão durante 25 anos cumpriu o seu propósito e não tem sentido continuar cobrando pedágio com a operação do sistema sendo 100% pública”, disse o vice-governador e secretário de Estado de Desenvolvimento, Ricardo Ferraço.
Voltar ao início.
8. Como vai ficar a praça de pedágio?
O governo disse que as cabines serão desativadas e, posteriormente, demolidas. Os veículos terão passagem liberada após o fim da concessão até elas serem destruídas.
Voltar ao início.
9. A ponte já foi paga?
Na coletiva de imprensa em que anunciou o fim do pedágio, o governador Renato Casagrande declarou que a ponte e a rodovia já foram pagas.
“Temos uma obra que foi feita há 25 anos e pela qual os capixabas já pagaram. Os equipamentos já estão pagos, por isso decidimos por não sobrecarregar a sociedade com mais pedágios”, explicou.
Voltar ao início.
Terceira Ponte tem a ciclovia mais alta das capitais brasileiras
10. Os funcionários da RodoSol serão demitidos?
O governador anunciou que os funcionários da RodoSol poderão ser alocados na nova estrutura que vai gerir as vias, ou poderão fazer cursos no Qualificar-ES para tentarem uma recolocação no mercado de trabalho.
Voltar ao início.
11. Como fica a disputa Estado x Rodosol?
Pedágio da Terceira Ponte
Ari Melo/ TV Gazeta
Durante o período da concessão, governo do estado e RodoSol tiveram desentendimentos, especialmente quanto ao preço do pedágio cobrado na Terceira Ponte.
Próximo do fim da concessão, o governo do estado contratou uma auditoria para analisar os 25 anos de contrato.
A consultoria apontou que o estado devia cerca de R$ 350 milhões à concessionária. O montante seria resultado das manobras do governo para reajustar a tarifa do pedágio abaixo do valor do contrato. O governo pediu a revisão do valor ao Tribunal de Contas.
Voltar ao início.
Vídeos: tudo sobre o Espírito Santo
Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo