Manuela tinha três meses de vida quando pais descobriram cardiopatia congênita. Aos nove meses ela passou por cirurgia e, atualmente, aos dois anos e dez meses de idade, leva vida normal, conta família. ‘Notícia Boa’: Doença cardíaca da filha inspira mãe a escrever livro em Ponta Grossa
O maior problema da vida transformado em missão de inspiração, para ajudar outras pessoas a enfrentar desafios. É assim que Viviane Zani Rogeski define o livro “Coração de Manuela”, cujo tema é a cura da doença cardíaca da filha escritora.
Manu nasceu com cardiopatia congênita, uma má formação no coração. Após ter que tomar remédios para a pressão sanguínea, a menina passou por uma cirurgia ainda bebê, aos nove meses de idade – que mudou e deu mais chances de vida a ela. Saiba mais abaixo.
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Viviane e Manuela
Arquivo pessoal/Reprodução RPC
Viviane e o marido, Jorge Rogeski, moram em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, com a pequena Manuela, que no final de junho completa três anos de idade.
Atualmente, a menina não precisa mais tomar remédios para o coração e leva uma vida normal, apesar dos pulmões continuarem mais frágeis que o comum. Mas o medo que antes era de uma expectativa de vida até a adolescência, agora é reduzido a tosses, sintomas gripais e demais preocupações comuns a pais.
“Atualmente o nosso desafio não é mais a cirurgia, a cardiopatia ou a infecção, mas sim a alimentação, o dormir, o falar, o caminhar e tudo mais, principalmente pelo medo de ela bater o peito ao começar a dar os seus primeiros passinhos”, relata Viviane, no livro.
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A superação inspirou a mãe a escrever o livro detalhando a história de Manuela em pouco mais de 100 páginas.
O objetivo foi encorajar e mostrar a experiência a outras famílias que possam enfrentar os mesmos desafios.
Cura de doença cardíaca da filha inspira mãe a escrever livro sobre superação
Arquivo pessoal/Reprodução RPC
Segundo o Ministério da Saúde, anualmente cerca de 30 mil bebês nascem com cardiopatia congênita no Brasil e aproximadamente 40% necessitam de cirurgia ainda no primeiro ano. A condição está entre as malformações que mais matam na infância e é a terceira causa de óbito no período neonatal (28 dias após o parto) – mas, para o casal, os números não são motivo para falta de fé.
“Hoje ela está aí, brincando, indo pra escola, fazendo tudo que tem vontade. E a gente fica muito feliz em poder compartilhar essa história de vitória”, afirma Jorge.
Viviane, Manuela e Roger
Arquivo Pessoal
Menina nasceu com cardiopatia congênita
Viviane e Roger sempre sonharam ser pais. Eles se conheceram em 2020 e, no mesmo ano, descobriram que teriam Manuela. Enquanto decoravam o quarto da bebê com o tema “coração”, não sabiam que teriam que enfrentar uma doença no órgão vital da criança.
Um exame feito no fim da gestação mostrou que algo não ia bem com o feto: havia acúmulo de líquido no tórax, que não desapareceu após o parto. Aos três meses de vida, Manu foi diagnosticada com cardiopatia congênita e começou a tomar remédios.
Os pais chegaram ouviram dos médicos que a menina poderia não viver mais do que 15 anos, e aos nove meses de idade Manu foi submetida a uma cirurgia no coração.
Manu foi submetida a uma cirurgia no coração.
Arquivo pessoal/Reprodução RPC
“Um dos lados do coração estava maior que o outro porque estava trabalhando dobrado, e estava encharcando o pulmão de sangue. […] O médico explicou pra nós que que não podia cortar as veias do lugar que elas estavam e costurar no lugar certo, ele tinha que fazer um atalho no coração para elas chegarem no lugar certo… e ela tinha 9 meses, imagina o tamanho do coraçãozinho pra ele fazer o atalho”, lembra Viviane.
A cirurgia foi um sucesso e é celebrada até hoje: Manu ganha comemorações de aniversário no dia do nascimento e no dia da operação.
Manuela vai completar três anos de idade em junho de 2024
Arquivo pessoal/Reprodução RPC
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