A cidade de São Paulo já registrou 105 casos de coqueluche em 2024. O número é 7,5 vezes maior que o total de registros de 2023, quando foram confirmados 14 diagnósticos. O crescimento no número de casos levou a prefeitura da capital a emitir um alerta aos serviços de saúde para a importância de identificação da doença.
A coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada por bactéria (Bordetella Pertussis). A principal característica da doença são crises de tosse seca, mas a bactéria pode atingir, também, a tranqueia e os brônquios, provocando outras complicações.
O risco é maior para crianças menores de seis meses que, se não tratarem a doença corretamente, correm risco de morte. A melhor maneira de prevenir a coqueluche é a vacinação, que faz parte do calendário de imunizantes do sistema único de saúde destinados a crianças.
Os sintomas da coqueluche podem se manifestar em três níveis. No primeiro nível, o mais leve, os sintomas são parecidos com o de um resfriado. A infecção causa:
mal-estar geral;
corrimento nasal;
tosse seca;
febre baixa.
Os sintomas iniciais podem durar até semanas e nesse período a pessoa estará mais suscetível a transmitir a doença. Caso a doença não seja controlada, a tosse seca piora e outros sinais aparecem, tais como:
tosse severa e descontrolada;
dificuldade de respiração;
crises de tosse com vômito ou cansaço extremo.
Geralmente, os sinais e sintomas da coqueluche duram entre seis a 10 semanas, podendo durar mais tempo, conforme o quadro clínico e a situação de cada caso. A maioria das pessoas consegue se recuperar da coqueluche sem sequelas e maiores complicações. No entanto, nas formas mais graves podem ocorrer alguns quadros mais severos, como hérnias abdominais, infecções de ouvido, pneumonia, parada respiratória, desidratação, convulsão, lesão cerebral e morte.
O diagnóstico da coqueluche em estágios iniciais é difícil, uma vez que os sintomas podem parecer como resfriado ou até mesmo outras doenças respiratórias. A tosse seca é um forte indicativo da coqueluche, mas para confirmar o diagnóstico o médico pode pedir os seguintes exames: Coleta de material de nasofaringe para cultura; PCR em tempo real. Como exames complementares, podem ser realizados hemograma e raio-x de tórax.
O tratamento da coqueluche é feito basicamente com antibióticos, que devem ser prescritos por um médico especialista, conforme cada caso. É importante procurar uma unidade de saúde para receber o diagnóstico e tratamento adequados, assim que surgirem os primeiros sinais e sintomas.
As crianças, quando diagnosticadas com coqueluche, frequentemente ficam internadas, tendo em vista que os sintomas nelas são mais severos e podem provocar a morte.
Nas crianças a imunidade à doença é adquirida quando elas tomam as três doses da vacina, sendo necessária a realização dos reforços aos 15 meses e aos 4 anos de idade.
Pode ser que o adulto, mesmo tendo sido vacinado quando bebê, fique suscetível novamente à doença porque a vacina pode perder o efeito com o passar do tempo.
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