A Defesa Civil do Distrito Federal recomendou a desocupação de cinco casas na Vila Cauhy, castigada por fortes chuvas nesta semana. Destas, quatro deveriam ser totalmente interditadas e uma parcialmente. No entanto, as famílias se recusaram a deixar os imóveis, mesmo com o risco.
Segundo o tenente-coronel da Defesa Civil José Genilson, as cinco casas estão perigosamente perto do córrego Riacho Fundo, e a região corre risco de erosão.
“A gente faz um trabalho educativo explicando o risco de estar no local. Informamos rotas de fuga também. Mas não podemos obrigar as famílias neste caso”, comentou.
De acordo com o militar, os moradores alegam que as casas serão invadidas caso sejam abandonadas. A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) ofereceu auxílio-aluguel, mas os moradores recusaram.
No entanto, o Conselho Tutelar foi acionado, porque uma criança vive em dos imóveis. Neste caso, ela não pode permanecer no local.
A Defesa Civil continua o monitoramento da região. De acordo com o tenente-coronel, em caso de novas chuvas fortes, a população está sendo orientada a buscar locais altos ou refúgio no posto de apoio dos órgãos de segurança, montado na entrada da vila. O GDF também organizou um abrigo no Ginásio do Núcleo Bandeirante.
O GDF está mapeando o tamanho do estrago causado pelas tempestades. Segundo a Administração Regional do Núcleo Bandeirante, 22 caminhões jogaram fora toneladas de itens inservíveis e lixo recolhidos da região destruída. Apesar das cenas de destruição, nenhuma família quis deixar sua casa.
Até o começo da tarde deste sábado (6/1), segundo a administração regional, 181 famílias foram visitadas. Deste total, 111 foram cadastradas pela Sedes.
Entre este grupo, 39 vão receber benefício de vulnerabilidade e 38, benefício de calamidade, por terem sido mais afetadas pelas fortes chuvas.
Apesar do drama das famílias atingidas pelas chuvas, segundo a administração regional, pessoas de outros locais passaram a ir até a região em busca de doações. Há registros de pessoas de Santa Maria, São Sebastião, Paranoá, Varjão e Vargem Bonita, por exemplo.
O GDF realizou uma reunião fez uma reunião para avaliar quais ações poderão ser feitas para recuperar os equipamentos públicos da região e mitigar os impactos das chuvas, na sexta-feira (5/1). A ponte não será reconstruída no momento. As passarelas serão inicialmente reforçadas e depois novas serão construídas.
A região recebeu muitas doações de alimentos e roupas. Segundo a administração regional, neste momento, as famílias precisam de itens de limpeza, mobiliário e eletrodomésticos para a reconstrução de seus lares. O GDF decretou estado de alerta contra as chuvas entre os meses de janeiro e março.
Siqi Chen é um conhecido empreendedor que passou por momentos difíceis em 2024 por conta…
O canal Me Poupe, com 7,64 milhões de inscritos no YouTube, divulgou um portfólio de…
Vários brasileiros aproveitaram o Natal para lucrar com um novo bug do Dólar no Brasil,…
Um dos projetos de memecoins que atraiu grande atenção no final de 2024 foi o…
Em um anúncio nesta quinta-feira (26), a KULR Technology Group, Inc. (NYSE American: KULR), líder em…
A BitMart, uma das principais exchanges globais de criptomoedas, lança hoje a tão esperada Campanha…