A Ministra das Relações Exteriores da África do Sul, Naledi Pandor, disse estar sendo ameaçada por agentes da inteligência de Israel após a nação africana apresentar uma acusação de genocídio contra o país liderado por Benjamin Netanyahu no Tribunal de Haia. A declaração da chanceler aconteceu quinta-feira (8//2), em conversa com jornalistas na Cidade do Cabo.
De acordo com Pandor, as ameaças acontecem através de mensagens em redes sociais, e algumas delas mencionam seus familiares.
“O que mais me preocupa é a minha família, porque em algumas mensagens nas redes sociais meus filhos são mencionados”, disse a chanceler. “Os agentes israelenses, os serviços secretos, é assim que se comportam e procuram nos intimidar, por isso não devemos ser intimidados. Há uma causa em andamento”, acrescentou a chanceler sul-africana.
Pandor afirmou que, apesar das ameaças e intimidações, a África do Sul está determinada a seguir com a ação contra Israel no Tribunal de Haia até o fim. O país africano conseguiu apoio do Brasil no pedido de investigação.
“Não podemos recuar agora. Devemos estar com eles [palestinos]. E penso que uma das coisas que não devemos permitir é a falta de coragem. É extremamente importante que continuemos com isso”, afirmou.
No início de janeiro, o governo da África do Sul recorreu ao Tribunal de Haia contra Israel, e acusou o país liderado por Benjamin Netanyahu de cometer genocídio contra palestinos na Faixa de Gaza durante a guerra com o Hamas.
Na ocasião, o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, comparou a atuação de Israel contra o povo da Palestina com o regime de apartheid na África do Sul, que durante mais de quatro décadas causou segregação no país africano, impondo a dominação da minoria branca sobre as demais etnias.
A Corte, no último dia 26 de fevereiro, apresentou a primeira decisão sobre o caso: ele foi ceito e vai continuar sendo investigado.
O pedido do fim das operações militares na Faixa de Gaza – um dos principais pedidos da África do Sul na ação – não foi atendido pela Corte. Contudo, o tribunal ordenou que Israel adote medidas de prevenção contra atos ou incitamento ao genocídio de palestinos, além de não dificultar a entrada de ajuda humanitária no enclave, palco de uma guerra que já dura mais de 120 dias.
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