Vitor Soares do Nascimento, de 28 anos, foi levado para a enfermaria do Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, onde mantém acompanhamento com neurocirurgião. Ainda não há previsão de alta. Vitor Soares do Nascimento
Reprodução
O carpinteiro atingido por uma estaca de madeira na cabeça deixou o CTI, nesta terça-feira (16), e foi levado para a enfermaria do Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes (HMAPN), onde mantém acompanhamento com um neurocirurgião.
O quadro de saúde de Vitor Soares do Nascimento é estável, mas ainda não há previsão de alta.
“No momento, seu quadro clínico é estável, mantendo sinais vitais dentro da normalidade e respirando bem em ar ambiente. Quanto ao quadro neurológico, segue em observação, com melhora progressiva e nível de consciência, respondendo a estímulo verbal e movimentando os quatro membros espontaneamente”, diz o boletim médico.
Vitor, de 28 anos, deu entrada na unidade após ter sido vítima de um trauma frontal direito na quarta-feira passada (10). Ele passou por uma cirurgia de 4 horas para retirar a ripa cravada na testa e drenagem de hematoma cerebral.
Em seguida, Vitor foi extubado e logo recobrou os sentidos, lembrando o nome e a idade. Ele respira sem aparelhos e interage com os médicos.
Como houve perda óssea no momento da perfuração, em até 8 meses Vitor terá de se submeter a uma nova cirurgia para reconstruir o crânio.
“Ele já dá sinais de interação. Ele está fora do tubo, mexe os membros e interage. A gente acha que o tratamento foi eficaz”, disse Thiago Resende, diretor-geral do hospital, em coletiva na quinta-feira (11).
“A parte que entrou no cenário foi de 6 cm. Ele deu sorte de não pegar em algumas estreitas do cérebro”, emendou.
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Rafael Nascimento/g1
Para Thiago, Vitor provavelmente não estava de capacete ou qualquer outro equipamento de proteção, mas teve sorte no socorro. “Se eles tivessem tirado a estaca, ele não sobreviveria. Quando isso acontece, é importante não retirar.”
Segundo o diretor, a parte do cérebro de Vitor atingida é responsável pelas emoções. “Não afeta a fala ou movimentos”, ensinou.
Vinícius Zogbi, que coordenou a equipe de neurocirurgiões, disse que a agilidade no episódio foi fundamental. “Ele veio de helicóptero, e a equipe já estava preparada. A tomografia foi feita em tempo rápido, e emendamos nas 4 horas de operação”, descreveu.
“Raspamos parte da cabeça, que estava contaminada com areia e terra, para fazer uma cirurgia com mais segurança. Em seguida, retiramos um pedaço de madeira de 40 centímetros. Mas apenas 6 cm atingiram a cabeça do rapaz”, completou o diretor do hospital.
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