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Carol Santiago conquista 6ª medalha nas Paralimpíadas

A nadadora dominou a prova dos 100m estilo livre e conquistou seu terceiro ouro em Paris. Nenhum brasileiro subiu tanto no lugar mais alto do pódio nesses Jogos Paralímpicos. Carol Santiago conquista mais uma medalha de ouro em Paris
A nadadora Carol Santiago conquistou mais uma medalha de ouro – a sexta dela em Paralimpíadas.
Nenhum brasileiro subiu tanto ao lugar mais alto do pódio nessas Paralimpíadas. Carol Santiago dominou a prova dos 100 metros estilo livre e conquistou seu terceiro ouro em Paris.
“Muito feliz, muito satisfeita. São muitas emoções durante o dia todo. Está sendo uma competição muito intensa e só tenho a agradecer a tudo isso que estou vivendo agora”.
E a cada vez que entra na piscina para competir, Carol recebe um toque fundamental. Nas competições de atletas com deficiência visual, as equipes usam um instrumento chamado “tapper”, para avisar os nadadores quando eles se aproximam da borda da piscina.
“Estar sempre com o tapper para que a gente possa treinar, ficar confiante no tapper e os atletas também. Que a gente possa ter esse entrosamento na hora da prova”, explica Leonardo Tomasello – técnico da seleção brasileira de natação.
Carol Santiago conquista 6ª medalha nas Paralimpíadas
Reprodução/TV Globo
Duas horas depois, Carol Santiago voltou para a piscina e participou da equipe do revezamento que conquistou a medalha de prata. O Brasil chegou na segunda colocação, atrás da Ucrânia. Carol fechou a prova dos 4×100 estilo livre, ao lado de Lucilene Souza, Matheus Rheiner e Douglas Matera.
A quarta-feira da natação foi de medalhas compartilhadas. Mariana Gesteira e o treinador Leonardo Miglinas subiram ao pódio juntos pela segunda vez. Ela conquistou o bronze nos 100 metros estilo livre para atletas com limitações físico-motoras moderadas e é a única atleta acompanhada nas premiações por conta de uma síndrome que afeta o equilíbrio.
Patrícia Pereira ficou na segunda posição nos 50 metros nado peito entre atletas com limitação motora severa. E quando recebeu a medalha de prata, homenageou o treinador Antônio Luiz Duarte, que não viajou a Paris.
“Esse cara não é só um treinador, ele é um ser humano que não tenho palavras que descrevam. Ele e muitos outros que estão na minha jornada. Então, essa medalha eu dedico a eles. É do Brasil. É do mundo”, destaca Patrícia.
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