Associações do setor aéreo divulgaram orientações para garantir bem-estar do pet antes, durante e depois do voo. Cachorro e caixa transportadora.
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Viajar de avião com animais requer planejamento, desde a compra da caixa de transporte adequada até os cuidados com os pets antes e depois do voo.
Pensando em ajudar nessa tarefa, associações ligadas ao setor aéreo (veja abaixo) divulgaram um guia com dicas para o transporte de cães e gatos, em meados de dezembro.
Vale destacar que o serviço de transporte de animais é facultativo, podendo ou não ser oferecido pelas companhias aéreas.
Além disso, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) permite que as empresas estipulem condições específicas para fornecer essa opção, como: limite de peso e tamanho do animal, tipo de caixa transportadora, local da viagem (na cabine ou no porão da aeronave), entre outros.
No fim de outubro, governo federal anunciou novas regras para o transporte de pets em aviões
Isso vale para animais domésticos e de suporte emocional (que ajudam seus tutores a lidar com condições de saúde mental).
Para cães-guia, as empresas são obrigadas a oferecer o serviço para passageiros com deficiência visual de forma gratuita, mediante apresentação de identificação do animal e comprovação de treinamento.
De forma geral, é importante que o tutor sempre cheque as regras de cada companhia aérea para transporte de animais e fique de olho em aspectos gerais para garantir o bem-estar do pet durante a viagem.
Confira abaixo as principais dicas do Guia para Transporte Aéreo de Cães e Gatos:
Caixa de transporte
Cachorro em caixa transportadora.
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Para viajar de avião, o animal deve estar em uma caixa de transporte que precisa:
ser à prova de fuga;
ser grande o suficiente para o animal sentar, ficar ereto, girar completamente e deitar. Deve caber embaixo do assento à frente do tutor (se o pet viajar na cabine);
estar limpa, sem fezes ou urina, no momento do embarque, e ter uma manta ou tapete absorvente durante a viagem;
ter ventilação pelo menos em seus 4 lados verticais, sendo que, um dos lados (que pode ser a porta) deve ser completamente ventilado;
não deve ter objetos com os quais o pet possa se machucar, como brinquedos. Antes de colocar o animal na caixa, é recomendado tirar acessórios, como coleiras e peitorais, para evitar acidentes.
Se o pet viajar no porão do avião, a caixa transportadora também deve:
ter recipientes fixos para água e comida;
ter aberturas que não permitam que o animal coloque as patas ou focinho para fora;
ter um interior liso, sem saliências;
ser feita de materiais como: fibra de vidro, metal e plástico rígido (pode variar de acordo com a companhia aérea); revestidos — mas nunca exclusivamente — por telas de arame, madeira sólida ou compensada (camadas finas de madeira prensadas).
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Vale a pena passear com o seu pet na caixa transportadora antes de ele realizar uma viagem dentro dela.
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apresente o item ao animal pelo menos três semanas antes da viagem;
coloque a caixa em um local onde ele passe bastante tempo e deixe ele explorar;
deixe a porta aberta e coloque brinquedos ou petiscos dentro para incentivar que ele entre e associe a caixa a situações positivas;
gradualmente, comece a fechar a porta por curtos períodos enquanto o animal está dentro;
leve o pet para passear na caixa.
Saúde e documentação
Gato no veterinário.
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leve o animal ao veterinário para certificar-se que ele está saudável para viajar;
veja se as vacinas estão em dia e leve a carteira de vacinação;
no embarque, será necessário apresentar um atestado de um veterinário emitido há no máximo 10 dias falando que o pet está apto para a viagem.
⚠️Atenção: fêmeas até sete dias após o parto, que estejam amamentando ou no cio, e filhotes não desmamados não devem viajar de avião.
O que fazer antes do voo
Gato com brinquedo.
Unsplash/ Piotr Musioł
alimente com comidas leves e hidrate o pet cerca de duas horas antes do embarque;
brinque e pratique exercícios com ele para reduzir a ansiedade e o excesso de energia.
⚠️Atenção: não é recomendado sedar o seu animal durante o voo, a menos que isso seja indicado por um veterinário. A combinação de altitude e drogas é potencialmente fatal em animais idosos, cronicamente doentes ou estressados.
Depois da viagem
Cachorro brincando
Unsplash/Andy Powell
verifique a saúde do pet: veja se ele tem sinais de estresse, lesões ou comportamento anormal;
deixe ele espairecer: procure áreas designadas para animais onde ele possa se exercitar e fazer suas necessidades.
Responsáveis pelo guia: Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Associação Latino Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta), Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) e Junta de Representantes das Companhias Aéreas Internacionais do Brasil (Jurcaib).
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