Informação está em relatório da PF, que vê possíveis tentativas de atrapalhar a investigação e ameaçar investigadores. Procurada, a defesa de Brazão disse desconhecer os fatos. Domingos Brazão
Reprodução/TV Globo
Os policiais federais e promotores do Ministério Público do Rio (MPRJ) que participaram da delação do ex-PM Élcio de Queiroz tiveram seus nomes encaminhados por Domingos Brazão – conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) – a seu advogado.
Além dos nomes dos policiais, a PF ainda tenta entender por que Brazão, em um segundo momento, recebeu uma pesquisa sobre uma advogada responsável por defender Élcio e acompanhar o seu acordo de delação.
A PF considera que os dois casos – a relação de nomes e o levantamento sobre a advogada – representam “atos tendentes à criação de obstáculos à investigação ou à incolumidade de investigadores e terceiros”.
Procurada, a defesa de Brazão disse não ter conhecimento dos fatos.
INFOGRÁFICO: Quem é quem na investigação do Caso Marielle
A ação chamou a atenção da Polícia Federal nas buscas feitas em 24 de março deste ano quando ele e o irmão, o deputado federal Chiquinho Brazão (MDB-RJ), foram presos.
Domingos Brazão foi apontado, em delação, por Ronnie Lessa como um dos mandantes da morte de Marielle Franco e Anderson Gomes.
A Procuradoria Geral da República denunciou os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão como mandantes do crime.
O Fantástico do último dia 26 trouxe com exclusividade detalhes da delação de Ronnie Lessa. Foi a 1ª vez que Lessa admitiu ter praticado o crime que resultou na morte da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes.
Em 2 horas de depoimento gravado, Lessa fala quem são os mandantes, o que receberia pelo crime e o destino da arma usada em 14 de março de 2018.
Após ser homologada, a delação originou uma série de novas apurações que levaram à operação Murder Inc, em 24 de março. Na ocasião foram presos os irmãos Chiquinho e Domingos Brazao, além do delegado Rivaldo Barbosa, da Polícia Civil do RJ.
Na operação também houve uma série de buscas deferidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
No telefone celular de Domingos Brazão, a PF encontrou uma mensagem ao seu advogado em que envia a página da delação de Élcio de Queiroz com a assinatura dos policiais e promotores.
A cópia da página com as assinaturas seguiu em um grupo de troca de mensagens de texto identificado como “assessoria Brazão”.
Élcio é quem dirigiu o Cobalt em que Lessa estava para matar Marielle. Na delação, ele confessa o crime e aponta outras lacunas que existiam na investigação como o trajeto feito pelo carro após os tiros que mataram a vereadora e seu motorista.
O caso envolvendo a ex-namorada do ex-jogador do Olimpia, que o acusa de agressão, ameaças…
A ex-namorada de um ex-jogador do clube Olimpia, do Paraguai, fez uma grave denúncia contra…
Número de corpos encontrados sobe para 13 e quatro pessoas ainda estão desaparecidas. As buscas…
Primeira parcela tem vencimento para o dia 31 de março e a sexta vence em…
Informação foi divulgada durante entrevista ao SE1 desta sexta-feira. Prefeita de Aracaju destaca dívida de…
Presidente da Câmara de Vereadores governa a cidade até fevereiro, quando o TSE decide se…