São Paulo – A uma semana do 2º turno da eleição à Prefeitura da capital paulista, o candidato Guilherme Boulos (PSol) ainda patina entre o eleitorado lulista, encontra dificuldade em atrair eleitores de fora da bolha da esquerda e não vê muito retorno nos ataques à gestão Ricardo Nunes (MDB), mesmo após o apagão da semana passada, politicamente explorado pelo psolista.
A campanha já calculava uma votação apertada como a do 1º turno, mas esperava que Boulos pudesse reduzir a alta rejeição entre os paulistanos nos debates contra Nunes. A retórica do psolista, somada às denúncias contra a gestão do prefeito e candidato à reeleição, eram apontadas internamente como trunfos para atrair novos eleitores.
No entanto, Nunes tem se esquivado da imprensa e acumula desistências, levando os debates a serem cancelados ou transformados em sabatinas com o psolista. Sua rejeição se mantém baixa, em 35%, segundo o último Datafolha. Boulos, por outro lado, é rejeitado por 56% e não tem conseguido alterar o cenário.
Mesmo incorporando propostas apresentadas por Pablo Marçal (PRTB) e Tabata Amaral (PSB) no 1º turno, Boulos não conseguiu cativar tantos novos eleitores, ainda segundo as pesquisas. No Datafolha dessa quinta-feira (17/10), por exemplo, ele aparece com os mesmos 33% apresentados uma semana antes. Nunes aparece muito à frente, com 51%, mesmo após uma queda de quatro pontos em sete dias.
O levantamento foi o primeiro feito após as chuvas e a ventania do dia 11 de outubro, que provocaram um apagão em toda a cidade e deixaram 3 milhões de residências sem luz na Grande São Paulo. Em muitos casos, imóveis ficaram sem energia por mais de 5 dias, o que serviu de munição política para Boulos nos ataques à gestão Nunes.
Pesquisas internas da campanha chegaram a indicar uma redução na distância entre Nunes e Boulos depois das chuvas, levando um integrante do PSol ligado à campanha a avaliar que uma nova tempestade seria “bem-vinda”. Mas a queda de apenas quatro pontos no Datafolha foi vista como um indicativo de que os problemas enfrentados com o apagão não foram o suficiente para provocar um revés contra Nunes.
A campanha também tem lamentado o fato de não ter visto a transferência de votos esperada dos eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para Boulos, mesmo o psolista sendo o único candidato com quem o presidente cumpriu agendas de campanha no 1º turno.
Segundo o Datafolha, entre os eleitores que votaram no petista em 2022, 65% disseram que votarão no candidato do PSol e 26%, em Nunes. Em comparação, 83% dos eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que apoia a reeleição do prefeito, declararam voto em Nunes – enquanto apenas 5% afirmaram votar em Boulos.
Além disso, a campanha se frustra com o fato de 50 mil eleitores terem anulado os votos ao digitarem nas urnas o número 13, do PT, e não o número 50, do PSol. Os votos corretos teriam levado Boulos a avançar ao 2º turno na frente de Nunes, já que a diferença entre os dois foi de 30 mil votos.
A campanha entende que se os votos tivessem sido corretamente digitados nas urnas, o resultado poderia ter dado outro fôlego ao psolista na reta final e estimulado o interesse de novos eleitores.
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