Presidente dos Estados Unidos suspendeu folga e se reuniu com equipe de segurança assim que soube do ataque iraniano. Biden também conversou com Netanyahu por telefone. Biden em reunião de segurança neste sábado
Adam Schultz/AP
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, classificou o ataque do Irã contra Israel, no sábado (13), como “descarado” e afirmou que vai reunir os líderes do G7 para coordenar uma resposta “diplomática e unida”.
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Em comunicado, Biden afirmou que orientou a transferência de aeronaves e embarcações de defesa contra mísseis balísticos para apoiar Israel antes mesmo do ataque.
“Graças a esses destacamentos e à extraordinária habilidade dos nossos militares, ajudamos Israel a derrubar quase todos os drones e mísseis que estavam a caminho”, afirmou.
Biden disse ainda que irá convocar os líderes do G7 durante este domingo (14) e que manterá o contato com líderes israelenses.
“Embora não tenhamos visto ataques às nossas forças ou instalações hoje, permaneceremos vigilantes a todas as ameaças e não hesitaremos em tomar todas as medidas necessárias para proteger o nosso povo.”
O presidente norte-americano suspendeu uma folga e voltou para a Casa Branca ao saber do lançamento de drones e mísseis iranianos contra Israel. Ele também se reuniu com a equipe de segurança nacional para discutir o assunto.
Após o ataque, Biden conversou com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, por telefone.
Da retórica à chuva de mísseis e drones: entenda como foi o ataque do Irã contra Israel e as possíveis consequências
O que se sabe sobre o ataque do Irã
O Irã enviou dezenas drones para atacar o território de Israel no fim da tarde de sábado (13), pelo horário de Brasília.
Os drones demoraram horas até chegar ao alvo.
No caminho, uma parte dos drones e dos mísseis foi derrubada por aeronaves de Israel, dos Estados Unidos, do Reino Unido e da Jordânia.
Perto das 20h, as primeiras explosões e sirenes de aviso foram ouvidas em Israel.
As primeiras explosões e as sirenes de aviso foram ouvidas por volta de 20h.
O serviço nacional de emergência médica de Israel informou que uma menina de 10 anos ficou gravemente ferida, no deserto de Negev, por estilhaços de um artefato para interceptar drones.
O ataque é uma retaliação do Irã contra Israel: em 1º de abril, a embaixada iraniana na cidade de Damasco, na Síria, foi atingida, e sete pessoas morreram —entre elas, um comandante sênior da Guarda Revolucionária do Irã.
Às 19h, ainda antes de os artefatos chegarem a Israel, a missão do Irã na ONU afirmou que o ataque estava encerrado, referindo-se a ele com uma “ação legítima”.
Irã dispara drones contra Israel
Arte/g1
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