Um alemão foi sentenciado à morte em Belarus, sob a acusação de praticar “terrorismo” e “atividades mercenárias”, segundo anunciado nessa sexta-feira (19/7) pelo grupo de direitos humanos Viasna, entidade fundada por Ales Bialiatski, vencedor do Nobel da Paz de 2022.
Ainda segundo os ativistas, Rico Krieger, 30 anos, foi julgado por uma corte na capital Minsk, em sessão secreta, no fim de junho. A condenação estaria relacionada ao Regimento Kastus Kalinouski, unidade militar formada por cidadãos bielorrussos que lutam ao lado da Ucrânia contra a Rússia.
O nome do regimento é uma homenagem ao escritor, jornalista, advogado e revolucionário de origem bielorrussa e polonesa, executado em 1864 por ter liderado uma revolta contra a Rússia.
Viasna afirma que Krieger foi considerado culpado de ter violado seis artigos do código criminal bielorusso, que dispõem sobre atos mercenários, de espionagem e de terrorismo, criação de um grupo extremista e a deliberada inutilização de um veículo ou dispositivo de comunicação, bem como ações ilegais relacionadas a armas de fogo, munição e explosivos. O alemão, que estaria preso desde novembro de 2023, também teria sido acusado de organizar “explosões” em Belarus.
No LinkedIn, Krieger dizia trabalhar como médico militar para a Cruz Vermelha alemã. Antes disso, ele teria atuado para o Departamento de Estado dos EUA em Berlim como oficial de segurança especial armado.
Procurada pela reportagem, a Cruz Vermelha confirmou que Krieger fez parte do quadro de funcionários da instituição no passado, mas que a estadia dele no exterior não tinha relação com o trabalho, e que o grupo, ao saber da prisão, tentou libertá-lo.
Belsat, um veículo jornalístico baseado na Polônia e voltado ao público bielorusso, mencionou o canal do Telegram “Motolko.Help”, dizendo que não estava claro se houve recurso contra a sentença.
Em comunicado, o ministério alemão do Exterior disse estar a par do caso e afirmou que fornece “apoio consular” a Krieger e que trabalha “arduamente em favor dele junto às autoridades bielorussas”.
“A pena de morte é uma forma cruel e desumana de punição, que a Alemanha rejeita sob todas as circunstâncias. Estamos trabalhando em todo o mundo pela abolição dela e nos esforçando junto a todos os afetados para que não seja implementada”, consta da nota.
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