Embora seja prazeroso, o sexo também pode machucar os envolvidos caso seja feito de maneira inadequada. Um dos relatos mais graves é sobre fraturas penianas, que podem ocorrer durante certas posições sexuais, como a cowgirl invertida, também chamada vaqueira invertida.
A posição da vaqueira invertida, aquela em que a pessoa penetrada fica sentada de costas por cima do par com pênis, é a causa de 50% das fraturas penianas, afirma o médico do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS) Karan Rajan. Isso porque o pênis pode escorregar e ser esmagado pelo osso púbico da parceira.
Posição cowgirl invertida
A coluna Pouca Vergonha conversou, então, com duas sexólogas para esclarecer como praticar a posição com segurança.
Confira abaixo:
Velocidade e profundidade
“Para garantir uma experiência segura e prazerosa, o parceiro que está por cima deve controlar a velocidade e a profundidade dos movimentos, evitando descidas abruptas que possam causar impacto indesejado. São justamente estas descidas que causam as lesões”, afirma a terapeuta e educadora sexual Claudia Petry.
Evite pular
Outra dica, de acordo com a sexóloga clínica Dani Fontinele, é não subir muito na hora de praticar a posição. “Evite ao máximo esse ‘sobe e desce’. Se for praticar a posição, conheça o homem para saber a ‘distância’ que pode percorrer e não ter o risco do pênis escapar da vagina.”
Caso o parceiro perceba que a mulher está “pulando” muito, ele deve dominar a situação para que ela faça o movimento de “vai e vem”.
“O homem deve ficar esperto porque é o órgão dele que está ali. É nessa de ficar ficar pulando que o pênis tem mais chance de escapar, e ai quando a mulher for sentar, acaba fraturando ou causando um trauma, o que pode tornar a doença de Peyronie“.
Lubrificação
Segunda a sexóloga Claudia Petry, o uso de lubrificação também ajuda a fazer a posição da vaqueira invertida sem riscos. “O lubrificante suaviza o atrito e facilita a penetração. Vale ainda fazer pausas regulares para ajustar as posições e verificar o bem-estar de ambos.”
Um estudo publicado no British Journal of Urology International, realizado com 3.421 homens alemães, descobriu que as chances de sofrer uma lesão peniana dolorosa, especialmente entre aqueles de meia-idade, aumentaram significativamente entre 24 a 26 de dezembro. Leia a matéria da Helena Mandarino para entender sobre o assunto.
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