O conceito “figital” (ou phygital, em inglês) trata da fusão dos mundos físico e digital. Essa integração impulsiona a criação de experiências que aproveitam o melhor de ambos os ambientes. No contexto do marketing, o figital representa a combinação de interações físicas com tecnologia digital para oferecer jornadas mais envolventes e personalizadas aos consumidores.
Essa nova forma de enxergar o mundo está transformando o marketing porque oferece novas oportunidades para coleta de dados e personalização, o que aumenta o engajamento e a satisfação do cliente.
Na era do marketing do futuro, que também dá título ao nosso novo livro, a habilidade de navegar e se adaptar ao ambiente figital não é mais um diferencial, mas um pré-requisito para sobrevivência e sucesso.
Essa competência é indispensável nesse cenário em constante mudança, onde preferências do consumidor, tecnologias de ruptura e as dinâmicas competitivas estão em fluxo perpétuo.
Neste contexto, a capacidade de uma marca de perceber, interpretar e responder rapidamente a essas mudanças torna-se uma competência estratégica crítica.
Não se trata apenas de estar presente em múltiplos fluxos, mas de orquestrar uma presença unificada e adaptativa que engaje os consumidores em seus próprios termos.
Para medir o sucesso nesta área, as marcas podem usar KPIs como a velocidade de resposta a mudanças de mercado, a cobertura de fluxos e pontos de contato com o público e o ROI de campanhas adaptativas.
Além desses KPIs primários, várias métricas secundárias podem fornecer insights sobre a capacidade de uma marca de engajar os consumidores no ambiente figital:
Engajamento do consumidor em múltiplos fluxos
Facilidade de adaptação de conteúdo
Satisfação do consumidor com experiências integradas
Investimento em tecnologias ágeis
Busca por uma cultura de experimentação
Priorização da escuta social
Importante destacar que a atuação e adaptação no ambiente figital não é um destino, mas uma jornada contínua. À medida que tecnologias evoluem e expectativas dos consumidores mudam, marcas devem continuamente iterar e inovar para permanecer relevantes.
Isso requer um investimento sustentado por tecnologias, plataformas, ferramentas e, principalmente, por competências e habilidades dos humanos por trás delas.
Com o surgimento de tecnologias como 5G, realidade aumentada e IoT, o ambiente figital se tornará ainda mais complexo e dinâmico. As marcas que podem não apenas navegar, mas prosperar nessa complexidade serão aquelas que podem sentir e responder às mudanças quase em tempo real.
Ao mesmo tempo, a adaptabilidade figital não pode vir à custa da autenticidade ou da consistência da marca. O verdadeiro desafio é manter uma identidade central forte e reconhecível enquanto se adapta continuamente na periferia.
As marcas que podem alcançar esse equilíbrio – sendo ao mesmo tempo enraizadas e responsivas – serão aquelas que criam as conexões mais fortes e duradouras com os consumidores.
A capacidade de atuar e se adaptar no ambiente figital não é apenas uma competência de marketing, mas uma capacidade organizacional. Requer uma orquestração perfeita de pessoas, processos, tecnologias e insights em tempo real. E requer uma mentalidade que abraça a mudança e a incerteza como oportunidades para a inovação e o crescimento.
Rosário Pompéia é fundadora e strategy master da LeFil Company e Silvio Meira é empreendedor.
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