Os dados foram divulgados pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) e se referem ao mês de maio deste ano. Ações fazem parte da campanha Maio Laranja
Lyandra Peres/PC-AM
Em menos de um mês, foram registradas 20 prisões pelos crimes de estupro de vulnerável, exploração sexual e tentativa de estupro de vulnerável no Amazonas. Os dados foram divulgados pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) e se referem ao mês de maio deste ano.
As ações fazem parte da campanha Maio Laranja, mês de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes.
O diretor do Departamento de Polícia do Interior (DPI), delegado Paulo Mavignier, destacou os trabalhos realizados no combate à exploração sexual no interior do Amazonas.
“Essas ações refletem a dedicação e a eficiência dos policiais civis em identificar e capturar criminosos. A luta contra a exploração sexual é um desafio contínuo, mas os recentes resultados são um testemunho do impacto positivo que pode ser alcançado por meio de operações bem coordenadas e do empenho das equipes policiais”, ressaltou.
Conforme o delegado, o esforço conjunto da Polícia Civil e da sociedade é fundamental para erradicar esses crimes e promover um futuro mais seguro e justo para as crianças do interior do Amazonas.
“A Polícia Civil tem intensificado cada vez mais os trabalhos preventivos nas comunidades do interior do Amazonas, pois a nossa missão, além de tirar criminosos de circulação, é conscientizar a sociedade sobre os seus direitos, por meio de palestra, rodas de conversas, dentre outros meios. Esse método tem encorajado as vítimas e seus familiares a denunciarem os agressores”, contou.
Prisões
Prisões foram efetuadas na capital e no interior
Divulgação/PC-AM
As prisões foram realizadas em Manaus e nos municípios de Barreirinha, Benjamin Constant, Guajará, Itapiranga, Juruá, Manacapuru, Manaquiri, Parintins, Santa Isabel do Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira, Tabatinga e Tapauá.
Entre os casos, está a prisão de um homem, de 28 anos, em São Gabriel da Cachoeira, por estupro de vulnerável contra sua filha, de 1 ano e 3 meses. O abuso sexual foi confirmado por meio dos exames de conjunção carnal.
O crime aconteceu quando o homem levou a vítima para sua casa, no dia 17 de meio, com a justificativa de experimentar um sapato, e ficou com ela por um período de 2 horas. A criança voltou para a casa da sua mãe chorando e apontando para a genitália, e quando a genitora foi dar banho nela, a vítima ficou em choque.
A outra prisão foi a de um homem, 40, no dia 16 de maio, em Itapiranga, que abusou sexualmente da própria filha quando ela tinha 13 anos. A vítima, inclusive, chegou a engravidar em decorrência do crime.
Em um primeiro momento, o indivíduo negou que era o genitor do bebê de sua filha, contudo, no momento de sua prisão, ele admitiu verbalmente ser autor do crime. Além disso, quando indagado se faria espontaneamente o exame de DNA para eliminar a probabilidade da paternidade, ele recusou, duas vezes, a realizar o exame.
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