São Paulo — Os pais de uma das alunas acusadas de praticar racismo contra a filha mais velha da atriz Samara Felippo decidiram retirar a filha do Colégio Vera Cruz, instituição onde o caso aconteceu. A escola de elite é localizada na zona oeste de São Paulo.
A decisão foi anunciada em uma carta enviada em um grupo de pais da escola nesta segunda-feira (29/4). Nela, o casal admite que sua filha, junto com outras colegas, participou de “uma violência injustificável” contra a filha de Samara, que é negra.
Ela e outra aluna teriam furtado o caderno da colega, arrancado todas as páginas de um trabalho de pesquisa e escrito a frase “cu preto”. Os pais afirmam que a menina já se desculpou com a vítima, e eles mesmos também se desculparam pessoalmente com a atriz. Diante do ocorrido, a casal optou por retirar voluntariamente a filha da escola.
samara felippo e filhas
samara felippo gravida
samara felippo e filha
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“É uma decisão muito doída para todos nós, por tudo que a escola representa nas nossas vidas”, eles escreveram na carta.
Os pais negam que a filha seja reincidente em acusações de racismo e dizem que ela “nunca teve denúncias prévias de mau comportamento”. A menina tem 13 anos e estava suspensa das atividades escolares do Vera Cruz por tempo indeterminado desde que o caso veio à tona.
No texto, o casal diz ter recebido com susto o relato dado pela própria filha, que admitiu ter cometido a agressão, e que estão enlutados com o caso. A família afirma participar do Projeto de Educação para Relações Étnico Raciais desenvolvido pela escola, e lembra que este não é o primeiro caso de violência racial a acontecer no Vera Cruz e nem é um caso isolado nas escolas da capital.
“O episódio deixa claro que ainda há um longo e árduo caminho pela frente para enfrentarmos o racismo estrutural, dentro e fora de nossas casas”, o casal escreveu.
As meninas estudam no 9º ano do Colégio Vera Cruz, colégio de alto padrão no Alto de Pinheiros, na zona oeste da capital. A atriz Samara Felippo disse que a filha, que tem 14 anos, já havia sofrido outras agressões racistas e era excluída de atividades por outras colegas.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), Samara formalizou a denúncia de racismo por boletim eletrônico — ou seja, registrado via internet. O caso, tipificado como “preconceito de raça ou de cor”, será encaminhado para o 14º Distrito Policial (Pinheiros), a delegacia responsável pela investigação.
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