Em um cenário onde a transformação digital avança de forma acelerada e as opções de escolha se multiplicam a cada clique, o branding surge como um pilar estratégico para qualquer marca que deseja se consolidar e expandir sua relevância no mercado.
Mais do que uma identidade visual, ter um posicionamento sólido é fundamental para a vida longa das marcas – este conceito representa a construção de valores, percepção e relacionamento contínuo com o público-alvo. Marcas que investem de forma consistente em sua imagem tendem a manter-se fortes e inovadoras, adaptando-se aos novos comportamentos e consolidando sua presença.
Ao longo dos últimos anos, diversas empresas que lideram os setores de tecnologia e e-commerce no Brasil foram capazes de transcender o serviço ou produto que oferecem e mostrar o valor de uma gestão de marca bem estruturada e consistente. A imagem que construíram transmite confiança e inovação, e se conecta profundamente com os consumidores.
Esse posicionamento sólido é essencial para enfrentar as mudanças de mercado e as novas demandas do público, especialmente em um setor tão competitivo quanto o digital.
Buscapé, Magalu e Mercado Livre são exemplos desse fenômeno e servem como cases para entender o papel de uma marca forte na construção de relações duradouras e engajamento com o consumidor.
Fundado em 1999, o Buscapé foi pioneiro em trazer a tecnologia de comparação de preços ao Brasil, oferecendo uma solução prática no momento em que a internet crescia no país. A empresa inovou no serviço e moldou a experiência do usuário ao educá-lo sobre como tomar decisões de compra estando mais informado.
Com o tempo, a companhia ampliou suas funcionalidades e evoluiu para servir como uma plataforma que assiste o consumidor em diversas etapas da compra online, oferecendo conveniência e informações sobre produtos, lojistas, políticas de entregas e outros, cashbacks, condições especiais, pagamento seguro, resenhas de usuários e tendências de mercado. Esse posicionamento fortaleceu a imagem da empresa, que passou a ser reconhecida muito além de uma ferramenta útil, mas como um parceiro de confiança no processo de compra.
A recente campanha de 25 anos é um exemplo claro de como o Buscapé tem utilizado seu potencial de marca para conectar-se com as novas gerações e reafirmar seu valor. A campanha utiliza ativações digitais, mídia FOOH (publicidade digital fora de casa) e influenciadores para relembrar sua trajetória e o impacto que teve no cotidiano dos consumidores brasileiros.
Além disso, o Buscapé tem reforçado seu compromisso com a inovação tecnológica e o uso de inteligência artificial para personalizar cada vez mais a experiência do usuário. No entanto, apesar da evolução tecnológica, o olhar da empresa segue valorizando a criatividade e o repertório humano como diferenciais estratégicos, o que reforça ainda mais seu reconhecimento como uma marca inovadora e confiável.
Outro exemplo emblemático de construção de marca bem-sucedida no setor de e-commerce e tecnologia no Brasil é o Magazine Luiza, ou Magalu, como é amplamente conhecido hoje.
Ao longo dos anos, o Magalu desenvolveu um relacionamento próximo com os brasileiros, usando uma abordagem de comunicação acessível e altamente engajada, especialmente nas redes sociais. A marca é reconhecida pela variedade de produtos e inovação com o uso de IA e automação, mas ganhou ainda mais espaço no coração dos consumidores quando optou – e foi pioneira – na humanização do atendimento, com a personagem “Lu”, criada para facilitar a comunicação com o cliente e aumentar o engajamento nas plataformas digitais.
A identidade da Magalu, focada na proximidade e no atendimento ao cliente, consolidou a marca como um dos maiores players de e-commerce no Brasil. Esse relacionamento é reforçado a cada nova campanha e parceria, consolidando a companhia como parte do cotidiano nacional.
O Mercado Livre,uma empresa originalmente argentina, soube adaptar sua comunicação para o mercado brasileiro, onde se tornou uma das plataformas mais reconhecidas e utilizadas no e-commerce nacional. Desde sua chegada, o Mercado Livre apostou no reposicionamento da oferta de valor, passando de empresa estritamente feita de leilões, para um hub de vendedores – lojistas e pessoas físicas.
Para essa virada, investiu em publicidade e na construção de uma identidade que enfatizasse a diversidade de produtos e vendedores, e buscasse mostrar aos consumidores a taxa de confiança que poderiam ter na na plataforma. A empresa também fortaleceu sua imagem como uma empresa de tecnologia ao introduzir serviços financeiros por meio do Mercado Pago e ao lançar seu próprio serviço de entrega, o Mercado Envios, que facilitou a vida de seus usuários.
Essas inovações ampliaram o reconhecimento da marca no Brasil e tornaram o Mercado Livre uma referência de segurança no varejo eletrônico, item essencial em um mercado impactado por fraudes digitais e que possui a logística como um de seus pontos sensíveis. O resultado é a alta valorização dos consumidores por essa marca.
O que esses exemplos de Buscapé, Magalu e Mercado Livre demonstram é que a construção de marca vai muito além de uma imagem corporativa: trata-se da criação de uma experiência de confiança e valor para o cliente.
Quando a identidade da marca é cultivada de forma consistente ao longo dos anos, ela fortalece a empresa, torna-a relevante e a diferencia no mercado.
Em setores dinâmicos como o de e-commerce e tecnologia, onde a inovação é constante, a consistência na identidade de marca serve como um farol que mantém a empresa no caminho certo, enquanto ela se adapta às mudanças de comportamento, às demandas e às expectativas do consumidor.
Além disso, uma gestão de marca eficaz também é um ativo importante para a retenção de clientes, especialmente em tempos de crise.
Empresas que cultivam um relacionamento forte com seus clientes são vistas como confiáveis e têm mais facilidade para se reinventar sem perder sua base fiel. No caso do Buscapé, por exemplo, é um orgulho seguir como referência no comércio eletrônico, mesmo em um ambiente altamente competitivo.
Francisco Donato trabalhou em empresas como TIM Brasil, Magazine Luiza, Walmart e C&A, onde atuou como Digital Advisor e liderou a estratégia de negócios digitais. Co-fundador e CEO do Zoom entre 2011 e 2012, atualmente é superintendente executivo da Mosaico no Banco PAN, empresa que detém as marcas Buscapé, Zoom e Bondfaro.
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