Um estrategista de mercado me disse nesta semana que, há dois meses, dólar a R$ 6 era um pesadelo. Hoje, parece ser um filme da “Branca de Neve” diante da perspectiva de que a cotação entre R$ 7/8 pode aparecer no radar.
Essa introdução é importante para introduzir a escancarada diferença de visões entre mercado e governo neste momento. Os números de PIB e emprego encantam Brasília e discutir a (in)sustentabilidade fiscal do crescimento é coisa para “estraga rodinhas”.
Sabe-se que já é difícil aprovar medidas de contenção de despesas estando o governo convicto da sua necessidade. E quando essa convicção não existe?
Nesta semana, José Dirceu, Guido Mantega, Rui Costa e Simone Tebet afirmaram, cada um do seu jeito, que o pessimismo do mercado não se justifica, que soa quase como sabotagem contra o governo, e passaram a mensagem subliminar de que as preocupações fiscais são exageradas.
O Congresso, por sua vez, aprovou a duríssimas penas as urgências dos PLs do pacote e uma desidratação do que foi enviado é o caminho natural. Partidos do centrão, por exemplo, fizeram questão de constranger o PT afirmando que não iriam votar pelo fim o BPC, como “quer Haddad”.
É o caso de se perguntar quem está certo, a política ou o mercado? Não. Um está dizendo que a festa está ótima e o outro alertando que a ressaca, amanhã, será brutal. É perfeitamente possível que os dois estejam certos.
*Leonardo Barreto é doutor em Ciência Política (UnB) e sócio da consultoria Think Policy.*
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