Destaque no Globoplay, série documental investiga a expansão do jogo do bicho no crime organizado do Rio de Janeiro; conheça os principais personagens ouvidos na produção A série documental Vale o Escrito: A Guerra do Jogo do Bicho já é um dos maiores sucessos do Globoplay e seus personagens vem gerando curiosidade por parte do público. A produção investiga os bastidores da expansão do jogo do bicho no Rio de Janeiro e é uma obra criada pelo Conversa.doc, núcleo de documentários do programa Conversa com Bial, da Rede Globo. A criação é de Fellipe Awi e com narração do apresentador Pedro Bial. Devido à alta popularidade, a produção terá uma segunda temporada, confirmada para 2025, focando em personagens inéditos.
O show tem sete capítulos, onde são ouvidos personagens direta ou indiretamente ligados à contravenção penal conhecida como “loteria popular”. Além de bicheiros poderosos no Rio, a equipe também conversou com familiares, detetives, pesquisadores e carnavalescos. Para ficar por dentro do universo da série, acompanhe a seguir uma lista com os principais nomes ouvidos em Vale o Escrito.
🎬 Vale o Escrito: conheça o documentário sobre jogo do bicho do Globoplay
🔔 Canal do TechTudo no WhatsApp: acompanhe as principais notícias, tutoriais e reviews
Nova série documental do Globoplay analisa o crescimento do jogo do bicho no Brasil
Reprodução/Globoplay
📝 Como rodar serviços de streaming em um PC antigo? Saiba no Fórum do TechTudo
1. Denise Frossard
Em 1993, uma denúncia levou ao banco dos réus 14 banqueiros do jogo do bicho. A juíza responsável pela sentença é Denise Frossard, atualmente com 73 anos, aposentada e vinculada ao partido Cidadania. Na época, o ministério público havia elencado 53 homícidios relacionados às disputas de poder por áreas do jogo do bicho, fora outros crimes como extorsão. Frossard condenou os réus a seis anos em regime fechado. A decisão foi considerada um marco do judiciário brasileiro.
A decisão de Denise Frossard em punir 14 contraventores foi considerada um marco do judiciário brasileiro
Reprodução/Globoplay
2. José Caruzzo Escafura, o Piruinha
Com 94 anos, Piruinha é o mais longevo dos bicheiros cariocas. O banqueiro do jogo do bicho esteve na lista de condenados da juíza Denise Frossard. Ouvido pelo documentário, Piruinha conta detalhes sobre sua longa trajetória na contravenção e o seu papel na divisão de áreas controladas por Miro Garcia e seu filho Maninho após a morte dos dois nos anos 2000. Um mês após a gravação da entrevista para o documentário, o bicheiro foi preso acusado de ser mandante de um assassinato.
Piruinha é um dos mais longevos bicheiros da história do Rio de Janeiro
Reprodução/Globoplay
3. Bernardo Bello
Bernardo é ex-marido de Tamara Garcia, filha do bicheiro Miro Garcia. Em entrevista ao documentário, ele se apresenta como um empresário ligado aos ramos de automóveis e eventos, negando qualquer envolvimento com o jogo do bicho. Por outro lado, sua imagem contrasta com a visão de outros membros da família Garcia, que o consideram violento e suspeito na morte do cunhado Myrinho, filho de Maninho Garcia.
Bernado assumiu as áreas do jogo do bicho controlado pelo sogro Miro Garcia
Reprodução/Globoplay
4. Waldemir Paes Garcia, o Maninho
Filho de Miro Garcia e ex-presidente do Conselho Fiscal do Acadêmicos do Salgueiro, Maninho rapidamente conquistou poder e prestígio no meio da contravenção ao lado do pai. Considerado um pai amoroso pelas filhas e um tanto mulherengo, como sua ex-esposa confirmou, o bicheiro era dono de outra personalidade pouco agradável.
Investigadores e pessoas próximas relatam que Maninho era violento e pouco acessível. Seu temperamento explosivo causou conflito com outro herdeiro contraventor: Rogério de Andrade, sobrinho de Castor de Andrade. O filho de Miro Garcia queria expandir seu território em áreas controladas pela outra família. A disputa resultou em um desfecho trágico para o contraventor, assassinado em 2004 após sair de uma academia.
Maninho foi uma figura importante no jogo do bicho durante as décadas de 1980 e 1990
Reprodução/Globoplay
5. Sabrina Garcia
Sabrina foi a primeira esposa de Maninho Garcia, sendo mãe das gêmeas Shanna e Tamara Garcia e do caçula Myrinho, assassinado em 2017. Outro membro de sua família que foi assassinado foi o cunhado Alcebíades Paes Garcia, o Bid. Em entrevista ao Vale o Escrito, Sabrina afirmou que “o Rio de Janeiro inteiro” suspeita que Bernardo Bello, seu ex-genro, teve envolvimento na morte de Myrinho. Ela também dá detalhes nas disputas dentro da cúpula envolvendo Shanna e Tamara.
Sabrina foi a primeira esposa do bicheiro Maninho Garcia
Reprodução/Globoplay
6. Shanna Garcia
A filha de Maninho e Sabrina é uma das personagens mais ativas no documentário. Por outro lado, sua irmã Tamara optou por não mostrar o rostro na série e tem poucas participações. Shanna entrou numa disputa contra a irmã pelo controle das áreas da família, chegando inclusive às vias de fato. Ela foi casada com José Luiz de Barros Lopes, o Zé Personal, assassinado em um Centro Espírita em 2011. Atualmente, Shanna é amazona amadora e tem como atual “disputa” as grandes oportunidades no hipismo.
Shanna Garcia é uma das filhas gêmeas de Maninho; familiares e pessoas próximas apontam que ela é dotada de um comportamento similar ao do pai
Reprodução/Globoplay
7. Aílton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães
Apelidado como “STF do Jogo do Bicho”, Aílton Guimarães foi um dos responsáveis pela criação da Cúpula dos Contraventores, organização onde os principais bicheiros distribuíram seus territórios. Ele também é ex-presidente da Vila Isabel e da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa).
Sua carreira, no entanto, começou nas Forças Armadas (daí o apelido de “Capitão”), onde ele participou de operações contra dissidentes da ditadura militar – estando envolvido também em casos de tortura, cabe informar. Em setembro desse ano, Guimarães foi preso em uma operação contra jogos de azar e bingos clandestinos realizada pela Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).
Capitão Guimarães começou sua carreira no exército e migrou para a contravenção penal no RJ
Reprodução/Globoplay
8. Ana Cláudia Soares
A viúva de Maninho era sua amante quando o bicheiro ainda era casado com Sabrina Garcia. Os dois se conheceram em uma academia e, posteriormente, o contraventor assumiu a relação dos dois. Cláudia também foi Rainha de Bateria do Salgueiro, escola de samba onde Maninho era patrono. Ela esteve no enterro do ex-marido quanto este foi assassinado, em 2004. Sua participação no documentário ficou marcada pela fala carismática, mas não livre de termos preconceituosos.
A viúva de Maninho foi rainha de bateria do Salgueiro no mesmo ano da morte do marido
Reprodução/Globoplay
9. Rogério Andrade
O sobrinho do notório bicheiro Castor de Andrade (que também possui um documentário próprio no Globoplay) era tão violento quanto o rival Maninho. A disputa entre os dois herdeiros e novos chefes do mundo da contravenção atingiu níveis destrutivos quando Rogério foi alvo de um atentado na Barra da Tijuca. O bicheiro escapou com poucos ferimentos de uma explosão no seu carro em uma avenida movimentada do Rio. Seu filho Diego, de apenas 15 anos, morreu na hora.
Rogério foi alvo de um atentado em 2010, onde perdeu o filho Diego, de apenas 15 anos
Reprodução/Globoplay
Com informações de G1 (1, 2, 3, 4, 5), Globoplay, gshow, Jornal Extra (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8), O Globo
Initial plugin text
Mais do TechTudo
Veja também: conheça todos os planos do Globoplay
Globoplay: veja preço dos planos, catálogo e detalhes da assinatura
Visão geral da privacidade
Este site utiliza cookies para que possamos lhe proporcionar a melhor experiência de usuário possível. As informações dos cookies são armazenadas no seu navegador e desempenham funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.