Criminosos estão aproveitando o burburinho causado pelo novo aparelho, lançado na última segunda-feira (9), para aplicar golpes e roubar dados de pessoas desavisadas O iPhone 16 foi anunciado nesta segunda-feira (9) e já está sendo usado por criminosos em diferentes tipos de golpes online. Falsas promoções e páginas enganosas que prometem “pré-encomendas” do aparelho estão circulando na Web desde o evento de lançamento da Apple. Segundo a empresa de cibersegurança Kaspersky, os bandidos estão aproveitando o burburinho para roubar dados pessoais e bancários de vítimas. A pré-venda dos novos celulares no Brasil, vale ressaltar, só começa no dia 24 de setembro. Entenda, a seguir, como os crimes acontecem e como se proteger.
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Golpe da pré-venda do iPhone 16
A falsa venda antecipada do iPhone 16 e de seus parceiros de linha, iPhone 16 Plus, iPhone 16 Pro e iPhone 16 Pro Max, está sendo oferecida em páginas fraudulentas que copiam o layout do site oficial da Apple, mas prometem um preço bem mais baixo do que o oficial. No Brasil, a nova linha parte dos R$ 7.799 e pode chegar a R$ 15.499, na versão topo de linha com 1 TB. Na plataforma fake, os criminosos chegam a oferecer os smartphones com falsos descontos que podem chegar a 40% do preço original. As vítimas são atraídas por um discurso que promete torná-las as primeiras pessoas a utilizarem o novo celular.
Site falso simula página oficial da Apple para aplicar golpes de venda de iPhone 16
Divulgação/Kaspersky
Após clicar no botão para realizar a compra, os sites falsos solicitam que as vítimas informem seus dados pessoais, como CPF, informações bancárias e o endereço para suposto envio do dispositivo. O pagamento pode ser feito via PayPal. Após o preenchimento do formulário, um boleto falso é gerado para que o usuário faça a transação. A astúcia dos criminosos é tanta que eles prometem até frete grátis para pedidos feitos acima de US$ 1 mil.
Uma vez que o pagamento é feito pelas vítimas, o valor é destinado a contas bancárias dos criminosos. Além de ficarem sem dinheiro, as pessoas também correm o risco de terem seus dados pessoais fornecidos nos formulários vendidos na dark web, abrindo espaço para a reprodução de novos golpes com essas informações.
Golpe da ID Apple
Além da falsa compra do iPhone 16, a Kaspersky também identificou que os criminosos estão prometendo uma falsa atualização do iPhone do usuário. Para isso, uma página falsa foi montada, também imitando o site da Apple, em que as vítimas poderiam relatar a perda ou roubo do telefone, além de solicitar ajuda para encontrar o dispositivo. Para ter acesso a esses serviços, a plataforma criminosa solicita apenas que o indivíduo faça login com sua ID Apple. Assim que o usuário fornece essas credenciais, os bandidos passam a ter acesso a todas as informações contidas naquela conta.
Golpistas utilizam falso suporte da Apple para roubar dados de vítimas
Divulgação/Kaspersky
Com esse login em mãos, os fraudadores podem acessar nome do usuário, endereço de e-mail, fotos, documentos e backups do dispositivo armazenados no iCloud. Eles também poderão usar a Apple Wallet para fazer transações com as contas bancárias ou cartões das vítimas. Além disso, todos esses dados ainda podem ser comercializados de forma ilegal em ambientes obscuros da web. Os criminosos ainda podem bloquear o aparelho remotamente e cobrar um resgate à vítima para ter seu acesso de volta.
Como se proteger dos golpes do iPhone 16
Para evitar cair em golpes relacionados ao iPhone 16 ou qualquer outro aparelho, procure somente o site oficial da Apple, ou da respectiva fabricante, assim como páginas oficiais de varejistas famosas. para fazer sua compra. Outra recomendação é não clicar em links desconhecidos recebidos por e-mails promocionais ou compartilhados em grupos de WhatsApp, independentemente se a oferta for muito vantajosa. Esse, aliás, é outro critério de atenção: esteja sempre atento a promoções fora da realidade, pois há grandes chances de ser um golpe.
Durante compras online, verifique as URLs e e-mails com que terá interações. Muitos criminosos utilizam sites falsos e trocam apenas algumas letras desses endereços para enganar os mais despercebidos. Por fim, não compartilhe seus dados pessoais em plataformas desconhecidas ou com baixa reputação online e nunca forneça informações confidenciais, como senhas de cartão de crédito ou credenciais bancárias. Para conferir possíveis promoções, busque os canais de comunicação oficiais das grandes marcas.
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