Investir em aparelhos de segunda mão pode parecer econômico, mas é importante considerar a vida útil restante e o consumo energético para avaliar se realmente vale a pena; entenda Comprar eletrodomésticos usados pode ser uma boa opção para quem não pode investir em modelos mais novos. No entanto, embora sejam mais baratos inicialmente, esses aparelhos podem gerar custos adicionais a longo prazo. Afinal, eles tendem a ter uma eficiência energética inferior, o que resulta em contas de luz mais altas. Além disso, o desgaste causado pelo uso anterior pode afetar o desempenho e vida útil do produto, gerando despesas inesperadas com manutenção.
Apesar disso, como a maioria dos produtos de linha branca é feita para durar bastante, comprar de segunda mão pode ser uma boa alternativa, desde que o aparelho venha de pessoas confiáveis e tenha boa procedência. Pensando nisso, o TechTudo preparou um guia para te ajudar a decidir se vale a pena ou não investir em um eletrodoméstico usado. Confira!
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Eletrodoméstico usado vale a pena? Entenda a vida útil e saiba compensa para o seu bolso
Reprodução/Pexels
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Eletrodoméstico usado: comprar ou não?
Para descobrir se compensa investir em um eletrodoméstico usado, é preciso realizar uma pesquisa detalhada sobre o vendedor e o aparelho. Afinal, não vale a pena gastar dinheiro em produtos que não atendem às expectativas ou podem causar prejuízos financeiros. No índice abaixo, veja os principais pontos sobre o tema:
O que você precisa saber sobre eletrodomésticos usados?
Eletrodomésticos usados gastam muita energia? E em comparação com um novo?
Vale a pena comprar eletrodomésticos usados?
a. Vantagens
b. Desvantagens
1. O que você precisa saber sobre eletrodomésticos usados?
Na hora de buscar um eletrodoméstico usado, é importante conhecer as características do aparelho, como eficiência energética, tamanho, capacidade, design, marca, tempo de uso e, principalmente, se foi bem cuidado pelo proprietário anterior. Também é necessário verificar se o produto já apresentou defeitos ou possui alguma avaria.
Além disso, pesquisar sobre a vida útil de cada eletrodoméstico é essencial, pois, ao conhecer sua duração, é possível estimar quanto tempo ele ainda funcionará.
O ideal é sempre procurar saber se o eletrodoméstico já apresentou problemas, bem como se tem avarias no material
Arte/TechTudo
Nesse sentido, optar por eletrodomésticos usados de marcas confiáveis e reconhecidas por sua durabilidade é o primeiro passo para uma compra bem-sucedida. Fique atento ao tamanho e à capacidade do aparelho, para que não seja nem maior nem menor do que o necessário. A classificação energética também é um ponto muito importante, pois aparelhos ineficientes podem gerar altos custos com a conta de luz.
Além disso, comprar um eletrodoméstico usado exige mais atenção do que uma compra comum, já que geralmente é realizada de forma informal. Por isso, procure obter todas as informações possíveis sobre o vendedor, além de solicitar fotos e vídeos do aparelho. Dessa forma, você conseguirá verificar a confiabilidade do vendedor e assegurar que o produto está em boas condições para ser adquirido.
2. Eletrodomésticos usados gastam muita energia? E em comparação com um novo?
Com o tempo, os eletrodomésticos tendem a se tornar obsoletos, especialmente com os avanços tecnológicos. Por isso, ao comprar um aparelho usado, é importante saber sua idade e conferir a classificação energética pelo INMETRO. Mesmo com um belo design retrô, modelos antigos costumam consumir muito mais energia do que os mais atuais.
As geladeiras, por exemplo, passaram a ser equipadas com compressores Inverter, que reduzem bastante o consumo de energia, enquanto os refrigeradores antigos não têm esse recurso. Logo, para entender quanto um eletrodoméstico consome de energia por mês e fazer a comparação entre as versões novas e usadas, é importante verificar a potência (em watts), que geralmente está na etiqueta da tomada ou no manual do fabricante. Além disso, é necessário considerar o tempo médio de uso do aparelho.
Uma air fryer com 1.500 W gasta, em média, R$ 29,52/kWh por mês, de acordo com a tarifa do estado de São Paulo
Reprodução/Electrolux
Para calcular o custo, é necessário primeiro converter a potência de watts para kWh. Para isso, multiplica-se a potência do aparelho (em watts) pelo tempo de uso (em horas), divide-se por 1.000 e multiplica-se por 30 dias. A fórmula é: consumo (kWh) = potência (W) x tempo de uso (horas) / 1.000. Por exemplo, uma air fryer de 1.500 W usada por uma hora por dia consome 1,5 kWh por dia e 45 kWh por mês. Com a tarifa de R$ 0,656/kWh, como em São Paulo, o custo mensal será de R$ 29,52.
3. Vale a pena comprar eletrodomésticos usados?
Vantagens
Bom custo-benefício: por serem modelos usados, é natural que o valor de venda caia consideravelmente. Portanto, se o eletrodoméstico está em boas condições, possui uma boa eficiência energética, ainda tem um bom tempo de vida útil e está sendo vendido por alguém de confiança, investir nele é um bom negócio. Afinal, se o aparelho entrega o mesmo que um novo, mas tem um preço bem abaixo do padrão, é um ótimo custo-benefício para o consumidor, que vai ter um bom produto pagando mais barato;
Variedade de modelos: quando se fala em comprar eletrodomésticos usados, é de se pensar que a variedade de modelos pode ser muito maior, já que existem muitos aparelhos que são lançados e saem de linha muito rápido. Logo, essa diversificação acaba sendo um atrativo para o consumidor, que pode estar em busca de um modelo específico que já não está mais à venda nas lojas;
Controle de consumo: comprar um aparelho usado pode te dar a vantagem de saber como realmente funciona o seu consumo energético. Afinal, por ter sido usado anteriormente, fica mais fácil ter uma noção da média de kWh consumida em um mês. Sendo assim, esse fator pode ser um diferencial na hora da compra se o dado for passado pelo vendedor, coisa que não é possível ter certeza ao comprar um aparelho novo;
Design retrô pode agradar mais: apesar dos belos designs desenvolvidos pelos fabricantes atualmente, muitos consumidores ainda têm preferência por modelos de eletrodoméstico com aparência retrô. Dessa forma, procurarrocurar aparelhos de segunda mão pode ser uma boa opção para encontrar modelos antigos com as características desejadas.
Apesar dos belos designs modernos, muitos consumidores ainda têm preferência por modelos com aparência retrô
Getty Images/M-Production
Desvantagens
Falta de garantia e peças de reposição: uma das principais desvantagens de comprar um eletrodoméstico usado é a falta de garantia do fabricante, o que significa risco em caso de problemas. Além disso, quanto mais antigo o aparelho, mais difícil é encontrar peças de reposição, e quando encontradas, os custos costumam ser elevados;
Má eficiência energética: quanto mais antigo o eletrodoméstico, mais ultrapassada é a tecnologia com que foi desenvolvido, o que acaba afetando diretamente o seu consumo de luz. Portanto, se você deseja investir em um aparelho usado há muitos anos, ele pode apresentar uma péssima eficiência energética, aumentando significativamente os seus gastos, principalmente quando comparado a um modelo novo e atualizado;
Deterioração mais rápida: eletrodomésticos usados já estão naturalmente mais desgastados do que novos, o que aumenta a probabilidade de deterioração rápida. Isso é importante para avaliar se vale a pena investir, pois o aparelho pode se tornar obsoleto antes do esperado, forçando a compra de um novo mais cedo;
Risco de acidentes: aparelhos de segunda mão podem apresentar riscos, especialmente elétricos. Isso ocorre quando problemas internos na parte elétrica não foram identificados pelo antigo proprietário nem durante a inspeção na compra. Como resultado, o produto pode provocar curto-circuitos e, em cenários mais graves, incêndios, colocando em risco a segurança dos usuários.
Agora que você conhece os prós e contras, é importante considerar quais pontos têm mais peso para você e, assim, decidir se vale a pena investir em um aparelho que já pertenceu a outra pessoa.
Com informações de Good Housekeeping e Compact Appliance.
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