Nos últimos meses, vídeos e relatos de comerciantes vêm levantando a mesma dúvida: o Brás está falindo? O tradicional bairro de São Paulo, conhecido como o maior polo de moda popular do país, parece enfrentar uma das fases mais desafiadoras de sua história. Com lojas fechando e a circulação de compradores diminuindo, muitos já afirmam que o Brás faliu – ou, ao menos, perdeu o protagonismo que manteve por décadas.
Durante anos, o Brás foi referência nacional para lojistas de todo o Brasil. Ônibus fretados chegavam diariamente trazendo compradores que buscavam preços competitivos para revender em suas cidades. No entanto, a ascensão do e-commerce, somada ao impacto da TikTok Shop e de outras plataformas digitais, mudou completamente a lógica de abastecimento do pequeno varejo.
Hoje, não é mais necessário viajar até São Paulo para encontrar fornecedores. A digitalização abriu caminho para polos alternativos. Um exemplo é o Polo de Moda de Santa Cruz do Capibaribe, em Pernambuco, que já opera com vendas online e entrega para todo o país, muitas vezes direto da fábrica para o revendedor. O mesmo acontece com pequenos produtores de diferentes regiões do Brasil, que comercializam diretamente pelas redes sociais e marketplaces, dispensando intermediários.
Quem circula pelo Brás percebe a diferença. De acordo com relatos de comerciantes e consumidores, o número de lojas fechadas aumentou visivelmente nos últimos meses. As ruas, antes abarrotadas de sacoleiros, agora registram menor movimento, especialmente durante a semana.
“Antes, a gente precisava disputar espaço nas calçadas. Agora, é possível andar tranquilo em horários que antes eram caóticos”, comenta uma compradora que viaja de Minas Gerais.
Essa queda no fluxo físico preocupa lojistas que dependem do volume de visitantes para girar estoque. Alguns já migraram para as vendas online, enquanto outros não conseguiram se adaptar e encerraram suas atividades – reforçando a percepção de que o Brás está falindo.
Especialistas em varejo afirmam que a transformação digital é um processo natural. Assim como aconteceu com outros setores, a moda popular também está migrando para o ambiente online. O desafio para polos tradicionais como o Brás é encontrar formas de se reinventar, oferecendo não apenas preços baixos, mas também experiências que não possam ser substituídas pela tela do celular.
Enquanto isso, plataformas como TikTok Shop, Shopee e até mesmo o WhatsApp estão se consolidando como novos canais de abastecimento para milhares de pequenos revendedores em todo o Brasil.
Apesar do cenário desafiador, decretar que o Brás faliu talvez seja precipitado. O bairro ainda concentra milhares de lojas e tem grande importância logística e cultural para o comércio brasileiro. Mas a tendência é clara: o poder de atração de compradores físicos não é mais o mesmo.
O Brás enfrenta hoje o que especialistas chamam de “descentralização do comércio”. Ou seja, a era em que o lojista precisava viajar até São Paulo para encher o carro de mercadorias está chegando ao fim. No lugar, surge um ecossistema de fornecedores digitais espalhados por todo o país, redefinindo a forma de fazer negócios.
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