A guerra civil mais duradoura da atualidade tomou um rumo inesperado quando a resistência adotou armas de plástico e criptomoedas. Você PRECISA saber o que está acontecendo no Myanmar.
O Myanmar nunca teve estabilidade política desde que se tornou independente, 76 anos atrás. O último golpe ocorreu em 2021, quando os bancos foram drenados e a moeda local perdeu 60% de seu valor nos meses seguintes. Desde então, os rebeldes têm usado criptomoedas para se financiar.
Nos últimos anos, os rebeldes arrecadaram cerca de US$ 100 milhões, até leiloando “bonds revolucionários” que prometem uma fatia da mansão de um general deposto, por exemplo. No entanto, esses US$ 100 milhões são ínfimos comparados aos quase US$ 1 bilhão que a junta militar investiu na guerra desde o golpe.
Essa assimetria de recursos sugere um conflito prolongado, sem data para terminar. A junta não consegue eliminar todos os focos de insurgência descentralizada, mas consegue esgotá-los financeiramente. No entanto, essa assimetria está diminuindo, graças às tecnologias dissidentes.
JStark, um nome que simboliza a resistência tecnológica, estaria orgulhoso. Nos últimos meses, têm surgido relatos de uso de FGC9s no Myanmar. A FGC9 é uma das armas autofabricáveis mais populares. FGC = Fck Gn Control. Ninguém conquista uma cidade com FGC9s, mas é possível defender um passe de montanha ou um povoado cercado de mata com elas. Além disso, a resistência dominou a arte de produzir e pilotar drones caseiros de patrulha.
Os insurgentes já libertaram cerca de 50% do território. A junta militar controla as zonas mais populosas e economicamente relevantes. A China apoiou o último golpe em 2021, e o Ocidente nunca teve incentivo suficiente para afrontar Pequim.
No entanto, em 2024, tudo começou a mudar.
O interesse chinês é econômico; precisam estar do lado “do vencedor” para garantir acesso aos gasodutos e portos estratégicos de Myanmar. Mas em março deste ano, Pequim perdeu a paciência. Segura o babado:
44 mil chineses estavam no Myanmar como “escravos” e foram finalmente descobertos e “devolvidos”. Eles trabalhavam em “centros de golpes online” operados no norte do país, atraídos por falsos anúncios de emprego. Esses centros de scams na fronteira com a Tailândia estavam cheios de chineses, dando golpes mundo afora.
Pense nisso: provavelmente você já foi alvo de algum perfil online tentando te dar um golpe, operado por um desses milhares de chineses traficados para centros como este. Em que ano estamos vivendo, gente?!
A guerra contra a tirania ainda parece longe de acabar, mas o fim parece ter começado. O balanço de poder está mudando.
Achou interessante? Da próxima vez que você ouvir falar que criptomoedas ou armas 3D são “do mal”, lembre-se de quem DE FATO precisa delas.
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