Se vista pelo lado ruim, a eleição municipal de 2024 passará à história como uma das mais agressivas desde a redemocratização do país há 39 anos. Está sendo marcada por baixarias, cadeirada e soco, notadamente em São Paulo do marginal da política Pablo Marçal, candidato a prefeito da mais importante cidade do país.
Se vista, porém, pelo lado bom, e ao contrário das eleições de 2018, 2020 e 2022, esta tem se passado até aqui sem contestação à inviolabilidade das urnas eletrônicas – nem nos discursos dos candidatos que parecem ter esquecido o assunto, nem nas redes sociais. O ataque às urnas foi a antessala do golpe abortado.
O Supremo Tribunal Federal também está sendo poupado. A extrema-direita ainda bate no ministro Alexandre de Moraes, que aponta como seu algoz, mas não o acusa de tramar um golpe para subverter o resultado das eleições, favorecendo a esquerda. Não ameaça prendê-lo um dia, e, no limite, enforcá-lo.
Jair Renan Bolsonaro, o Zero 4 do ex-presidente, é candidato a vereador no balneário Camboriú, em Santa Catarina. A promotoria eleitoral do balneário reconheceu seu direito de apresentar-se na urna com o nome Jair Bolsonaro. Tem tudo para ser o campeão de votos. Nem ele nem o pai defendem mais o voto impresso.
O deputado federal Alexandre Ramagem, ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência, é candidato a prefeito do Rio com o apoio do clã Bolsonaro. Embora a léguas de distância de Eduardo Paes nas pesquisas de intenção de voto, ainda não disse uma única palavra para condenar as urnas eletrônicas. E logo ele…
Logo ele, o autor de e-mails enviados a Bolsonaro aconselhando-o a desacreditar o voto eletrônico em 2022. Em um deles, escreveu:
“Por tudo que tenho pesquisado, mantenho total certeza de que houve fraude nas eleições de 2018, com vitória do senhor no primeiro turno”.
A fraude que teria impedido a vitória de Bolsonaro no primeiro turno, obrigando-o a disputar o segundo com Fernando Haddad, candidato do PT, era a teoria conspiratória predileta do ex-presidente. Em outro e-mail, Ramagem foi peremptório:
“Na realidade, a urna já se encontra em total descrédito perante a população. Deve-se enaltecer essa questão já consolidada subjetivamente. […] A prova da vulnerabilidade já foi feita em 2018, antes das eleições. Resta somente trazê-la novamente e constantemente”.
Verdade que o que Marçal diz não se escreve, porque ele hoje diz uma coisa e amanhã outra. É aluno da escolinha de Bolsonaro. Mas ele disse há poucos dias que reconhecerá o resultado das eleições mesmo que as perca. Já é um avanço, concorda? O negócio de Marçal não é governar, mas ganhar dinheiro.
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